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28 E, se algum boi escornar homem ou mulher, que morra, o boi será apedrejado certamente, e a sua carne se não comerá; mas o dono do boi será absolvido. 29 Mas, se o boi dantes era escornador, e o seu dono foi conhecedor disso e não o guardou, matando homem ou mulher, o boi será apedrejado, e também o seu dono morrerá. 30 Se lhe for imposto resgate, então, dará como resgate da sua vida tudo quanto lhe for imposto, 31 quer tenha escornado um filho, quer tenha escornado uma filha; conforme a este estatuto lhe será feito. 32 Se o boi escornar um servo, ou uma serva, dar-se-ão trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado.

33 Se alguém abrir uma cova ou se alguém cavar uma cova e não a cobrir, e nela cair um boi ou jumento, 34 o dono da cova o pagará, ao seu dono o dinheiro restituirá; mas o morto será seu.

35 Se o boi de alguém ferir de morte o boi do seu próximo, então, se venderá o boi vivo, e o dinheiro dele se repartirá igualmente, e também o morto se repartirá igualmente. 36 Mas, se foi notório que aquele boi dantes era escornador, e seu dono não o guardou, certamente pagará boi por boi; porém o morto será seu.

As leis acerca da propriedade

22 Se alguém furtar boi ou ovelha e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois; e pela ovelha, quatro ovelhas. Se o ladrão for achado a minar, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue. Se o sol houver saído sobre ele, será culpado do sangue. O ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto. Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará o dobro.

Se alguém fizer pastar o seu animal num campo ou numa vinha e o largar para comer no campo de outro, o melhor do seu próprio campo e o melhor da sua própria vinha restituirá. Se rebentar um fogo, e pegar aos espinhos, e abrasar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo pagará totalmente o queimado.

Se alguém der prata ou objetos ao seu próximo a guardar, e isso for furtado da casa daquele homem, se o ladrão se achar, pagará o dobro. Se o ladrão não se achar, então, o dono da casa será levado diante dos juízes, a ver se não meteu a sua mão na fazenda do seu próximo. Sobre todo negócio de injustiça, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre veste, sobre toda coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos virá perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes o pagará em dobro ao seu próximo. 10 Se alguém der a seu próximo a guardar um jumento, ou boi, ou ovelha, ou algum animal, e morrer, ou for dilacerado, ou afugentado, ninguém o vendo, 11 então, haverá juramento do Senhor entre ambos, de que não meteu a sua mão na fazenda do seu próximo; e seu dono o aceitará, e o outro não o restituirá. 12 Mas, se lhe for furtado, o pagará ao seu dono. 13 Porém, se lhe for dilacerado, trá-lo-á em testemunho disso e não pagará o dilacerado. 14 E, se alguém a seu próximo pedir alguma coisa, e for danificada ou morta, não estando presente o seu dono, certamente a restituirá. 15 Se o seu dono esteve presente, não a restituirá; se foi alugada, será pelo seu aluguel.

As leis acerca da imoralidade e da idolatria

16 Se alguém enganar alguma virgem, que não for desposada, e se deitar com ela, certamente a dotará por sua mulher. 17 Se seu pai inteiramente recusar dar-lha, dará dinheiro conforme ao dote das virgens. 18 A feiticeira não deixarás viver. 19 Todo aquele que se deitar com animal certamente morrerá. 20 O que sacrificar aos deuses e não só ao Senhor será morto. 21 O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. 22 A nenhuma viúva nem órfão afligireis. 23 Se de alguma maneira os afligirdes, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor, 24 e a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos. 25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe imporás usura. 26 Se tomares em penhor a veste do teu próximo, lho restituirás antes do pôr do sol, 27 porque aquela é a sua cobertura e a veste da sua pele; em que se deitaria? Será, pois, que, quando clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso. 28 Os juízes não amaldiçoarás e o príncipe dentre o teu povo não maldirás. 29 As tuas primícias e os teus licores não retardarás; o primogênito de teus filhos me darás. 30 Assim farás dos teus bois e das tuas ovelhas; sete dias estarão com sua mãe, e ao oitavo dia mos darás. 31 E ser-me-eis homens santos; portanto, não comereis carne despedaçada no campo; aos cães a lançareis.

O testemunho falso e a injustiça

23 Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa. Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda. Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás. Se vires o jumento daquele que te aborrece deitado debaixo da sua carga, deixarás, pois, de ajudá-lo? Certamente o ajudarás juntamente com ele.

Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda. De palavras de falsidade te afastarás e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio. Também presente não tomarás; porque o presente cega os que têm vista e perverte as palavras dos justos. Também não oprimirás o estrangeiro; porque vós conheceis o coração do estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.

O ano de descanso e o sábado

10 Também seis anos semearás tua terra e recolherás os seus frutos; 11 mas, ao sétimo, a soltarás e deixarás descansar, para que possam comer os pobres do teu povo, e do sobejo comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival.

12 Seis dias farás os teus negócios; mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua escrava e o estrangeiro. 13 E, em tudo que vos tenho dito, guardai-vos; e do nome de outros deuses nem vos lembreis, nem se ouça da vossa boca.

As três festas

14 Três vezes no ano me celebrareis festa. 15 A Festa dos Pães Asmos guardarás; sete dias comerás pães asmos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de abibe; porque nele saíste do Egito; ninguém apareça vazio perante mim; 16 e a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho. 17 Três vezes no ano todos os teus varões aparecerão diante do Senhor. 18 Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão levedado; nem ficará a gordura da minha festa de noite até de manhã. 19 As primícias, os primeiros frutos da tua terra, trarás à casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

Deus promete enviar um Anjo

20 Eis que eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. 21 Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele. 22 Mas, se diligentemente ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, então, serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários. 23 Porque o meu Anjo irá diante de ti e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos ferezeus, e aos cananeus, e aos heveus, e aos jebuseus; e eu os destruirei. 24 Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras; antes, os destruirás totalmente e quebrarás de todo as suas estátuas. 25 E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades. 26 Não haverá alguma que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei. 27 Enviarei o meu terror diante de ti, desconcertando a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te virem as costas. 28 Também enviarei vespões diante de ti, que lancem fora os heveus, os cananeus e os heteus de diante de ti. 29 Num só ano os não lançarei fora diante de ti, para que a terra se não torne em deserto, e as feras do campo se não multipliquem contra ti. 30 Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, até que sejas multiplicado e possuas a terra por herança. 31 E porei os teus termos desde o mar Vermelho até ao mar dos filisteus, e desde o deserto até ao rio; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances fora de diante de ti. 32 Não farás concerto algum com eles ou com os seus deuses. 33 Na tua terra não habitarão, para que não te façam pecar contra mim; se servires aos seus deuses, certamente será um laço para ti.

Deus manda Moisés e os anciãos subir o monte

24 Depois, disse a Moisés: Sobe ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe. E só Moisés se chegará ao Senhor; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele.

Vindo, pois, Moisés e contando ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos, então, o povo respondeu a uma voz. E disseram: Todas as palavras que o Senhor tem falado faremos. E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel; e enviou certos jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao Senhor sacrifícios pacíficos de bezerros. E Moisés tomou a metade do sangue e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar. E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o espargiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do concerto que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras.

E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel, 10 e viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como uma obra de pedra de safira e como o parecer do céu na sua claridade. 11 Porém ele não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; mas viram a Deus, e comeram, e beberam.

12 Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares. 13 E levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés o monte de Deus. 14 E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós; e eis que Arão e Hur ficam convosco; quem tiver algum negócio se chegará a eles.

15 E, subindo Moisés o monte, a nuvem cobriu o monte. 16 E habitava a glória do Senhor sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e, ao sétimo dia, chamou o Senhor a Moisés do meio da nuvem. 17 E o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte aos olhos dos filhos de Israel. 18 E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu o monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.

28 —Se um boi chifrar alguém e o matar, esse boi terá que ser apedrejado até morrer e ninguém poderá comer a carne desse boi. Mas o dono do boi não será castigado. 29 Mas, se já era o costume desse boi chifrar as pessoas e o dono já tinha sido avisado, mas não o prendeu, então o dono será culpado. Tanto o dono do boi como o boi serão apedrejados. 30 No entanto, a família do morto poderá pedir dinheiro. Nesse caso o dono do boi poderá resgatar a sua vida pagando tudo o que o juiz decidir.

31 —Esta mesma lei se aplicará no caso do boi matar um filho ou uma filha de alguém. 32 Se o boi matar um escravo ou uma escrava, o dono do boi pagará trinta moedas de prata[a] ao dono do escravo ou da escrava, e o boi será apedrejado até morrer.

33 —Se alguém deixar um poço aberto, ou abrir um poço e não o tapar, e um boi ou um jumento caírem nele, 34 o dono do poço pagará pelo animal, mas poderá ficar com o animal morto.

35 —Se um boi matar o boi de outra pessoa, o boi vivo deverá ser vendido e o dinheiro dividido em partes iguais pelos dois. A carne do animal morto também deverá ser dividida entre os dois. 36 Mas se já era o costume desse boi chifrar outros bois e o dono não o prendeu, então o dono terá que pagar um boi pelo boi que morreu, mas poderá ficar com o boi morto.

22 —Se alguém roubar um boi ou uma ovelha e matar ou vender o animal, terá que pagar cinco bois pelo boi e quatro ovelhas pela ovelha. Se um ladrão for surpreendido durante a noite roubando e for ferido e morto, ninguém será culpado de homicídio. Mas, se for morto à luz do dia, quem o matou será culpado de homicídio. O ladrão terá que pagar por tudo o que roubou. Se não tiver com que pagar, será vendido como escravo para pagar pelo que roubou.

—Se roubou um boi, um jumento, ou uma ovelha e o animal ainda estiver vivo, pagará o dobro do que roubou.

—Se alguém deixar pastar alguns dos seus animais num campo ou numa vinha que não lhe pertence, terá que pagar tudo o que os animais comerem. Pagará com o melhor que tiver no seu campo ou na sua vinha.

—Se alguém acender fogo no seu campo e esse fogo se espalhar para o campo de outra pessoa e queimar o trigo plantado daquela pessoa, ou o trigo que já tinha sido apanhado, ou qualquer outra coisa plantada no campo, a pessoa que acendeu o fogo terá que pagar pelos danos causados pelo fogo.

—Se alguém entregar dinheiro, ou coisas de valor, a outra pessoa para guardá-las e essas coisas forem roubadas da sua casa. Então, se apanharem o ladrão, ele pagará o dobro do que roubou. Mas se o ladrão não for apanhado, levarão o dono da casa diante de Deus para jurar que não foi ele que roubou as coisas.

—Se houver uma disputa entre duas pessoas sobre a quem pertence um boi, um jumento, uma ovelha, roupa ou qualquer outra coisa que tenha sido perdida, levem as duas diante de Deus para que façam juramentos. Aquele que for julgado culpado terá que pagar ao outro o dobro do que foi roubado.

10 —No caso de uma pessoa dar a outra um jumento, um boi, uma ovelha ou qualquer outro animal para ela guardar e o animal morrer, ou for ferido, ou roubado, sem haver testemunhas, 11 a pessoa que guardou o animal terá que jurar diante do SENHOR que não é culpada de ter roubado o animal. Então o dono terá que aceitar o juramento. A outra pessoa não terá que pagar nada. 12 Mas se aquele que guardava o animal foi quem roubou o animal, então ele terá que pagar o animal ao dono. 13 Se um animal for despedaçado por uma fera, a pessoa que guardava o animal trará os restos do animal ao dono e não terá que pagar nada.

14 —Se alguém pedir emprestado um animal e o animal ficar aleijado ou morrer, sem o dono estar presente, ele terá que o pagar ao dono. 15 Mas se o dono do animal estiver presente, não terá que pagar nada. Se o animal tiver sido alugado, o pagamento do aluguel será suficiente.

16 —Se um homem seduzir uma mulher virgem, que não esteja comprometida, e tiver relações sexuais com ela, ele terá que pagar o preço do seu dote[b] e casar-se com ela. 17 Mesmo que o pai da jovem não permita o casamento, o homem terá que pagar o dote que deve se pagar por uma virgem.

18 —Não deixe viver a mulher que pratica feitiçaria.

19 —Quem praticar atos sexuais com um animal será condenado à morte.

20 —Só deve ser oferecido sacrifícios ao SENHOR. Quem oferecer sacrifícios a qualquer outro deus será condenado à morte.

21 —Não maltratem, nem oprimam um imigrante, porque vocês também foram imigrantes no Egito.

22 —Não maltratem as viúvas, nem os órfãos. 23 Pois se os maltratarem e eles me pedirem ajuda, eu certamente os ajudarei. 24 Ficarei muito irritado e matarei vocês na guerra. As suas mulheres ficarão viúvas e os seus filhos, órfãos.

25 —Se emprestar dinheiro a algum pobre do meu povo, não seja como um usurário, não lhe cobre juros. 26 Se ele lhe entregar a sua manta como garantia de que vai lhe pagar, devolva-a antes do anoitecer, 27 pois se não tiver a sua manta para se proteger do frio, não vai ter com que se cobrir na hora de dormir. E, se ele me pedir ajuda, eu o ajudarei pois sou misericordioso.

28 —Não ofenda a Deus nem fale mal do chefe do seu povo.

29 —Não demore a me entregar os primeiros frutos da colheita e da vinha.

—Dê a mim o seu primeiro filho quando ele nascer, 30 e também a primeira cria das suas vacas e das suas ovelhas. Nos primeiros sete dias deixe as crias ficarem com a mãe, mas no oitavo dia depois de nascerem, deverão dá-las a mim.

31 —Vocês serão o meu povo santo. Portanto, não comam a carne de animais mortos pelas feras. Deem essa carne aos cães.

23 —Não façam declarações falsas e não se juntem com o culpado para dar falsos testemunhos.

—Não sigam a maioria para fazer o mal, nem se deixem levar pela maioria para perverter a justiça.

—Não sejam injustos, mesmo em favor dos pobres.

—Se alguém encontrar um boi, ou um jumento perdido, devolva-o ao dono, mesmo que o dono seja seu inimigo.

—Se alguém encontrar um jumento caído debaixo do peso da sua carga, não o abandone, ajude-o, mesmo que o seu dono seja seu inimigo.

—Nos julgamentos, não deixem que os pobres sejam tratados injustamente.

—Eu não perdoarei a pessoa que acusar alguém falsamente, ou que condenar à morte o inocente e o justo.

—Não aceitem subornos. Os subornos fazem com que os juízes fiquem cegos e não vejam a verdade; fazem com que as pessoas honestas mintam.

—Não maltratem os imigrantes, pois vocês sabem bem o que sente um imigrante, porque também foram imigrantes no Egito.

As festas especiais

10 —Durante seis anos, cultivem a terra e colham os seus frutos. 11 Mas, no sétimo ano, deixem a terra descansar, não a cultivem. Tudo o que nela crescer nesse ano, será para os pobres; e o que restar será para os animais selvagens. Façam o mesmo com a vinha e o olival.

12 —Trabalhem durante seis dias, mas no sétimo dia, deverão descansar. Ao fazerem isso, estarão também dando descanso ao seus bois e ao seus jumentos. E também o escravo e o imigrante poderão recuperar as forças.

13 —Obedeçam a tudo o que lhes digo e não adorem a outros deuses. Nem sequer mencionem os seus nomes!

As três festas anuais

14 —Três vezes por ano deverá ser celebrada uma festa em minha honra. 15 A primeira será a festa dos Pães sem Fermento, no mês de abib, pois foi nesse mês que vocês saíram do Egito. Como ordenei, durante sete dias comam pão sem fermento. Ninguém deverá se apresentar diante de mim sem oferecer um sacrifício.

16 —Depois será a festa da colheita dos primeiros frutos de tudo o que semearam no campo.

—A última será a festa da colheita do outono[c], quando recolherem toda a colheita do campo.

17 —Três vezes por ano, todos os homens se apresentarão diante do Senhor DEUS.

18 —Não ofereçam o sangue de um animal sacrificado juntamente com pão fermentado, nem deixem ficar a gordura dos sacrifícios até o dia seguinte.

19 —Todos os anos, deverão trazer o melhor dos primeiros frutos das colheitas à casa[d] do SENHOR, seu Deus.

—Não cozinhem o cabrito no leite da sua mãe.

O anjo do Senhor

20 —Vou enviar um anjo para protegê-los no caminho e para levá-los ao lugar que preparei para vocês. 21 Respeitem-no e obedeçam-lhe, não o provoquem pois ele não perdoará os seus pecados, visto que eu estou nele[e]. 22 Mas se realmente lhe obedecerem e fizerem tudo o que ele ordenar, serei inimigo dos seus inimigos e estarei contra os que estiverem contra vocês.

23 —O meu anjo irá na sua frente e os conduzirá à terra dos amorreus, heteus, ferezeus, cananeus, heveus e jebuseus, e eu os destruirei completamente.

24 —Não devem se inclinar diante dos seus deuses, nem devem adorá-los. Não sigam os seus costumes, pelo contrário derrubem e destruam todos os seus ídolos. 25 Adorem o SENHOR, seu Deus, e ele abençoará a sua comida e a sua água e afastará de vocês toda a doença. 26 Nenhuma mulher grávida perderá o seu filho, nem haverá nenhuma mulher estéril em toda a sua terra. Eu encherei a vida de vocês com muitos anos.

27 —Farei com que todos os povos que estiverem à sua frente, tenham medo de vocês. Causarei terror entre os seus inimigos e eles fugirão. 28 Enviarei vespas[f] na sua frente para expulsar do seu caminho os heveus, os cananeus e os heteus. 29 Não os expulsarei num só ano, para que os animais selvagens não ocupem a terra abandonada e se tornem um perigo para vocês. 30 Vou expulsá-los lentamente da sua presença, até que o povo aumente e ocupe toda a terra. 31 Eu darei a vocês a terra que está entre o mar Vermelho e o mar dos filisteus[g], e entre o deserto e o rio Eufrates. Com a minha ajuda, vencerão os habitantes dessa terra e os expulsarão da sua presença.

32 —Não façam nenhuma aliança com eles nem com seus deuses. 33 Não os deixem ficar na sua terra, para que não façam vocês pecarem contra mim. Pois vocês poderiam adorar os seus deuses e seriam apanhados numa armadilha.

A aliança de Deus com Israel

24 Deus disse a Moisés:

—Suba até onde estou eu, o SENHOR, e traga com você Aarão, Nadabe, Abiú e setenta dos líderes de Israel. De longe, inclinem-se em adoração. Somente Moisés poderá se aproximar de mim, o SENHOR, os outros não. O povo não poderá subir com ele.

Então Moisés foi dizer ao povo o que o SENHOR tinha dito e as ordens que ele tinha dado. E o povo disse:

—Faremos tudo o que o SENHOR ordenou!

Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR e na manhã seguinte, levantou-se cedo e construiu um altar perto do monte. Fez o altar com doze pedras sagradas, cada pedra representava uma das doze tribos de Israel. Depois mandou alguns jovens israelitas oferecerem sacrifícios ao SENHOR. Eles ofereceram novilhos queimados, em sinal de paz.

Moisés guardou metade do sangue em bacias e derramou a outra metade sobre o altar.[h] Depois, Moisés pegou no Livro da Aliança, onde estavam escritas as leis, e as leu em voz alta para o povo ouvir. E o povo disse:

—Faremos tudo o que o SENHOR ordenou e seremos obedientes.

Então Moisés foi buscar o sangue que estava nas bacias e aspergiu o povo com ele, dizendo:

—Este é o sangue da aliança que o SENHOR fez com vocês, com base no cumprimento destes mandamentos.

Depois disto, Moisés subiu ao monte com Aarão, Nadabe, Abiú e setenta dos líderes de Israel. 10 E eles viram o Deus de Israel: debaixo dos seus pés havia um pavimento de safiras, de um azul tão claro como o azul do céu. 11 Os chefes israelitas viram Deus e Deus não os castigou, mas comeram e beberam em comunhão.

Moisés vai buscar a lei de Deus

12 O SENHOR disse a Moisés:

—Suba ao monte e espere lá por mim, para eu lhe dar as tábuas de pedra. Nelas, eu escrevi a lei e os mandamentos para você ensinar ao povo.

13 Então, Moisés e o seu servo Josué levantaram-se e subiram ao monte de Deus. 14 Mas antes, Moisés disse aos líderes:

—Esperem aqui por nós. Aarão e Hur ficarão aqui com vocês. Quem tiver alguma questão por resolver, poderá falar com eles.

15 Moisés subiu ao monte e uma nuvem cobriu o monte. 16 A glória do SENHOR desceu sobre o monte Sinai. A nuvem cobriu o monte durante seis dias. No sétimo dia, o SENHOR chamou Moisés de dentro da nuvem. 17 Aos olhos dos israelitas, a glória do SENHOR parecia um fogo consumidor lá no alto do monte.

18 Moisés entrou na nuvem e continuou subindo o monte. Ele ficou no monte quarenta dias e quarenta noites.

Footnotes

  1. 21.32 trinta moedas de prata O preço de um novo escravo.
  2. 22.16 dote Dinheiro que o noivo pagava à família da noiva.
  3. 23.16 outono Literalmente, “no fim do ano”, ou seja, no fim das colheitas.
  4. 23.19 casa Refere-se à Tenda Sagrada, onde o povo se apresentava diante de Deus. Ver Êx 25.8,9.
  5. 23.21 eu estou nele Literalmente, “o meu nome está nele”.
  6. 23.28 vespas ou “pragas”. Aqui pode significar “anjo de Deus” ou “seu grande poder”.
  7. 23.31 mar dos filisteus Refere-se ao mar Mediterrâneo.
  8. 24.6 O sangue selava a aliança entre Deus e o povo. Derramava-se sobre o altar para indicar que a aliança era feita com Deus.