Daniel 9
Almeida Revista e Corrigida 2009
A oração de Daniel. As setenta semanas. O Messias
9 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, 2 no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. 3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.
4 E orei ao Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; 5 pecamos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; 6 e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. 7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, a confusão do rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti. 8 Ó Senhor, a nós pertence a confusão do rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes e a nossos pais, porque pecamos contra ti. 9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele 10 e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu pela mão de seus servos, os profetas. 11 Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição, o juramento que está escrito na Lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós; porque pecamos contra ele. 12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto nunca debaixo de todo o céu aconteceu como em Jerusalém. 13 Como está escrito na Lei de Moisés, todo aquele mal nos sobreveio; apesar disso, não suplicamos à face do Senhor, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades e para nos aplicarmos à tua verdade. 14 Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal e o trouxe sobre nós; porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras, que fez, pois não obedecemos à sua voz. 15 Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa e ganhaste para ti nome, como se vê neste dia, pecamos; procedemos impiamente. 16 Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós. 17 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor. 18 Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos e ouve; abre os teus olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. 19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome.
20 Estando eu ainda falando, e orando, e confessando o meu pecado e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus, 21 estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde. 22 E me instruiu, e falou comigo, e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido. 23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; toma, pois, bem sentido na palavra e entende a visão.
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. 27 E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Daniel 9
La Biblia de las Américas
Oración de Daniel por su pueblo
9 En el año primero de Darío(A), hijo de Asuero, descendiente[a] de los medos, que fue constituido rey sobre el reino de los caldeos, 2 en el año primero de su reinado, yo, Daniel, pude entender en los libros el número de los años en que, por palabra del Señor que fue revelada al profeta Jeremías, debían cumplirse las desolaciones de Jerusalén: setenta años(B). 3 Volví[b] mi rostro a Dios el Señor para buscarle en oración y súplicas, en ayuno, cilicio y ceniza. 4 Y oré al Señor mi Dios e hice confesión y dije: Ay, Señor, el Dios grande y temible, que guarda el pacto y la misericordia(C) para los que le aman y guardan sus mandamientos(D), 5 hemos pecado, hemos cometido iniquidad, hemos hecho lo malo(E), nos hemos rebelado(F) y nos hemos apartado de tus mandamientos(G) y de tus ordenanzas. 6 No hemos escuchado a tus siervos los profetas(H) que hablaron en tu nombre a nuestros reyes, a nuestros príncipes, a nuestros padres y a todo el pueblo de la tierra. 7 Tuya es la justicia, oh Señor, y nuestra la vergüenza en el rostro, como sucede hoy a los hombres de Judá, a los habitantes de Jerusalén y a todo Israel(I), a los que están cerca y a los que están lejos en todos los países adonde los has echado(J), a causa de las infidelidades que cometieron contra ti(K). 8 Oh Señor, nuestra es la vergüenza del rostro, y de nuestros reyes, de nuestros príncipes y de nuestros padres, porque hemos pecado contra ti. 9 Al Señor nuestro Dios pertenece la compasión y el perdón(L), porque[c] nos hemos rebelado contra Él(M), 10 y no hemos obedecido la voz del Señor nuestro Dios para andar en sus enseñanzas[d], que Él puso delante de nosotros por medio[e] de sus siervos los profetas(N). 11 Ciertamente todo Israel ha transgredido tu ley y se ha apartado, sin querer obedecer tu voz(O); por eso ha sido derramada sobre nosotros la maldición y el juramento que está escrito en la ley(P) de Moisés, siervo de Dios, porque hemos pecado contra Él. 12 Y Él ha confirmado las palabras que habló contra nosotros y contra nuestros jefes que nos gobernaron[f], trayendo sobre nosotros gran calamidad(Q), pues nunca se ha hecho debajo del[g] cielo nada como lo que se ha hecho contra Jerusalén(R). 13 Como está escrito en la ley de Moisés, toda esta calamidad ha venido sobre nosotros(S), pero no hemos buscado el favor[h] del Señor nuestro Dios, apartándonos de nuestra iniquidad y prestando atención a[i] tu verdad(T). 14 Por tanto, el Señor ha estado guardando esta[j] calamidad(U) y la ha traído sobre nosotros; porque el Señor nuestro Dios es justo en todas las obras que ha hecho, pero nosotros no hemos obedecido su voz(V). 15 Y ahora, Señor Dios nuestro, que sacaste a tu pueblo de la tierra de Egipto con mano poderosa(W), y te has hecho un nombre, como hoy se ve(X), hemos pecado, hemos sido malos. 16 Oh Señor, conforme a todos tus actos de justicia[k], apártese ahora tu ira y tu furor de tu ciudad, Jerusalén(Y), tu santo monte(Z); porque a causa de nuestros pecados y de las iniquidades de nuestros padres, Jerusalén y tu pueblo son el oprobio de todos los que nos rodean(AA). 17 Y ahora, Dios nuestro, escucha la oración de tu siervo y sus súplicas, y haz resplandecer tu rostro(AB) sobre tu santuario desolado(AC), por amor de ti mismo, oh Señor[l]. 18 Inclina tu oído, Dios mío, y escucha. Abre tus ojos y mira(AD) nuestras desolaciones y la ciudad sobre la cual se invoca tu nombre(AE); pues no es por nuestros propios méritos[m] que presentamos[n] nuestras súplicas(AF) delante de ti, sino por tu gran compasión. 19 ¡Oh Señor, escucha! ¡Señor, perdona! ¡Señor, atiende y actúa! ¡No tardes, por amor de ti mismo, Dios mío(AG)! Porque tu nombre se invoca sobre tu ciudad y sobre tu pueblo.
La profecía de las setenta semanas
20 Aún estaba yo hablando, orando y confesando mi pecado y el pecado de mi pueblo Israel(AH), y presentando[o] mi súplica delante del Señor(AI) mi Dios por el santo monte de mi Dios, 21 todavía estaba yo hablando en oración, cuando Gabriel, el hombre a quien había visto en la visión(AJ) al principio, se me acercó, estando yo muy cansado[p], como a la hora de la ofrenda de la tarde(AK). 22 Me instruyó, habló conmigo y dijo(AL): Daniel, he salido ahora para darte sabiduría y entendimiento. 23 Al principio de tus súplicas se dio la orden[q], y he venido para explicártela(AM), porque eres muy estimado[r]; pon atención a la orden y entiende la visión(AN).
24 Setenta semanas[s] han sido decretadas sobre tu pueblo y sobre tu santa ciudad, para poner fin a[t] la transgresión, para terminar con el pecado[u], para expiar la iniquidad(AO), para traer justicia eterna(AP), para sellar la visión y la profecía[v], y para ungir el lugar santísimo[w]. 25 Has de saber y entender que desde la salida de la orden para restaurar y reconstruir a Jerusalén(AQ) hasta el Mesías(AR) Príncipe[x](AS), habrá siete semanas y sesenta y dos semanas; volverá a ser edificada, con plaza[y] y foso, pero en tiempos de angustia. 26 Después de las sesenta y dos semanas el Mesías[z] será muerto[aa] y no tendrá nada[ab](AT), y el pueblo del príncipe que ha de venir destruirá la ciudad(AU) y el santuario. Su fin vendrá con inundación(AV); aun hasta el fin habrá guerra; las desolaciones están determinadas[ac]. 27 Y él hará un pacto firme con muchos por una semana, pero a la mitad de la semana pondrá fin al sacrificio y a la ofrenda de cereal. Sobre el ala de abominaciones[ad] vendrá el desolador[ae], hasta que una destrucción completa, la que está decretada, sea derramada sobre el desolador[af](AW).
Footnotes
- Daniel 9:1 Lit., de la simiente
- Daniel 9:3 Lit., Puse
- Daniel 9:9 O, aunque
- Daniel 9:10 O, leyes
- Daniel 9:10 Lit., mano
- Daniel 9:12 Lit., jueces que nos juzgaron
- Daniel 9:12 Lit., de todo el
- Daniel 9:13 Lit., ablandando el rostro
- Daniel 9:13 O, teniendo entendimiento de
- Daniel 9:14 Lit., velando sobre la
- Daniel 9:16 Lit., todas tus justicias
- Daniel 9:17 Lit., por amor del Señor
- Daniel 9:18 Lit., nuestras justicias
- Daniel 9:18 Lit., hacemos caer
- Daniel 9:20 Lit., haciendo caer
- Daniel 9:21 Lit., cansado con cansancio; otra posible lectura es: se me acercó volando velozmente
- Daniel 9:23 Lit., salió la palabra
- Daniel 9:23 Lit., eres deseado
- Daniel 9:24 O, Unidades de siete, y así en el resto del cap.
- Daniel 9:24 O, impedir
- Daniel 9:24 Otra posible lectura es: para sellar pecados
- Daniel 9:24 Lit., el profeta
- Daniel 9:24 O, al Santo de los santos
- Daniel 9:25 O, un príncipe ungido
- Daniel 9:25 O, calle
- Daniel 9:26 O, el ungido
- Daniel 9:26 O, cortado
- Daniel 9:26 O, a nadie
- Daniel 9:26 O, guerra será decretada a las desolaciones
- Daniel 9:27 O, cosas detestables
- Daniel 9:27 O, que causa horror
- Daniel 9:27 O, que causa horror
Copyright 2009 Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados / All rights reserved.
