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Preparativos para a construção do templo

(1 Rs 5.1-18)

Salomão decidiu que chegara o momento de construir o templo ao Senhor e um palácio para si próprio. Contratou 70 000 operários, 80 000 canteiros para trabalharem nas montanhas e 3600 capatazes. Salomão mandou um embaixador ao rei Hirão de Tiro, pedindo-lhe que lhe enviasse carregamentos de madeira de cedro, à semelhança do que fizera com David, quando este construíra o seu palácio.

“Pretendo construir um templo ao Senhor, meu Deus”, disse Salomão a Hirão. “Será um lugar onde poderei queimar incenso aromático perante Deus, e apresentar o pão da Presença, assim como sacrificar holocaustos de manhã e ao fim do dia, nos sábados, nas celebrações da lua nova e noutras festividades regulares em honra do Senhor, nosso Deus. Porque Deus pretende que Israel celebre sempre estas ocasiões especiais.

Será um templo maravilhoso, porque Deus é grande como não há outro igual. Quem poderá construir-lhe uma casa condigna? Nem as alturas mais sublimes do firmamento o podem conter! Quem sou eu para ousar construir um templo a Deus? Será sobretudo um lugar para queimar incenso diante dele!

Por isso, envia-me um artífice habilidoso a trabalhar o ouro e a prata, e também o bronze e o ferro; manda-me também homens que saibam trabalhar com púrpura, carmesim e tecido azul. Preciso também de gente capaz para fazer a obra de gravador, para trabalhar ao lado dos artistas de Judá e de Jerusalém, que o meu pai selecionou.

Manda-me igualmente madeira de cedro, faia e sândalo, da floresta do Líbano, porque sei que os teus homens não têm concorrentes na habilidade de cortar madeira; mandarei gente minha para os ajudar. Terei necessidade de muita madeira, pois o templo que irei construir será de uma grandeza e de uma beleza nunca vistas. 10 Pagarei aos teus homens 3200 toneladas de trigo malhado, 3200 toneladas de cevada, 440 000 litros de vinho e 440 000 litros de azeite.”

11 O rei Hirão respondeu ao rei Salomão:

“O Senhor ama o seu povo, por isso fez de ti seu rei! 12 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que fez os céus e a Terra, e que deu a David um filho tão sábio, inteligente e capaz, a fim de construir um templo para Deus e um palácio real para si próprio!

13 Vou mandar-te Hurão Abiú, um mestre artífice; é um homem muito competente. 14 É filho de uma mulher judia, da tribo de Dan de Israel; seu pai era daqui de Tiro. É um hábil trabalhador em ouro e prata; faz também belos trabalhos em bronze e ferro. Sabe tudo sobre obras de talhe em pedra e carpintaria; sabe também trabalhar com tecidos de púrpura, vermelho, azul e linho fino. Conhece igualmente o trabalho de gravador, tendo uma grande capacidade inventiva. Poderá trabalhar com os teus operários e com aqueles que o teu pai, o meu senhor David, selecionou para essa obra.

15 Manda então o trigo, a cevada, o azeite e o vinho que mencionaste. 16 Começaremos a cortar madeira nas montanhas do Líbano, tanta quanto necessitares. Enviá-la-emos em jangadas pelo mar até Jope; daí poderás transportá-la até Jerusalém.”

17 Salomão fez, por esse tempo, o recenseamento dos estrangeiros que viviam no país, tal como fizera o seu pai David: eram 153 600. 18 Empregou 70 000 como operários, 80 000 como pedreiros e 3600 como capatazes.

Salomão constrói o templo

(1 Rs 6.1-38)

Finalmente, começou a construção do templo em Jerusalém, no cimo do monte Moriá, onde o Senhor aparecera a David, seu pai, onde se localizava a eira de Ornã, o jebuseu. Foi David quem escolheu esse sítio. O início da construção teve lugar no dia 2 do segundo mês[a], no quarto ano do reinado de Salomão.

3-4 Os alicerces tinham 30 metros de comprimento e 10 de largura. Havia um alpendre ao longo dos 10 metros da largura do edifício, na parte da frente. A sua parte interior e o teto eram cobertos de ouro puro. O telhado estava à altura de 60 metros.

A parte principal do templo era forrada com madeira de cipreste, coberta de ouro puro, com gravações de folhas de palmeiras e cadeias. Havia pedras preciosas incrustadas nas paredes, para aumentar a sua beleza; o ouro era do melhor, de Parvaim. Todas as paredes, traves, portas e ombreiras das entradas do templo estavam cobertas de ouro com querubins gravados.

O lugar santíssimo

(1 Rs 6.19-38)

Dentro, numa extremidade, ficava o local mais sagrado, o lugar santíssimo, com 10 metros quadrados. Esta área também era toda coberta de ouro do mais puro, pesando 21 toneladas. Os pregos ali usados eram igualmente de ouro e pesavam 575 gramas cada. As salas superiores estavam também forradas a ouro.

10 Dentro da referida dependência, o lugar santíssimo, Salomão colocou duas esculturas de querubins revestidas de ouro. 11-13 Os querubins estavam de pé ao lado um do outro, voltados para a entrada. Tinha cada um duas asas com 2,5 metros de comprimento. Uma tocava a parede da sala e a outra tocava a asa do outro querubim. As asas assim estendidas mediam 10 metros.

14 À entrada desta sala colocou um véu em azul, vermelho, púrpura e linho fino, decorado também com querubins.

Os dois pilares na frente do templo

(1 Rs 7.15-22)

15 Na frente do templo havia dois pilares de 17,5 metros de altura, com capitéis de 2,5 metros que os ligavam ao teto. 16 Mandou fazer cadeias, como as do santuário, e colocou-as no cimo dos pilares; havia 100 romãs ligadas às cadeias. 17 Os pilares, colocou-os um à direita e o outro à esquerda, na parte da frente do templo, e deu-lhes nomes: ao da direita deu o nome de Jaquim, ao da esquerda, Boaz.[b]

O mobiliário do templo

(1 Rs 7.23-51)

Mandou também fazer um altar de bronze, quadrado, com 10 metros de lado e 5 metros de altura. Depois mandou forjar um enorme tanque redondo, também chamado mar de fundição, com um diâmetro de 5 metros. A borda dessa grande bacia ficava a 2,5 metros do chão; a sua circunferência media 15 metros. Estava apoiada nas costas de duas fileiras de bois em metal. Todo o conjunto, tanto dos bois como do tanque, foi feito de uma só peça.

Este assentava sobre doze bois de metal com as partes traseiras viradas para o interior; três voltados o norte, três para o sul, três para o este e três para o oeste. As paredes do tanque mediam 8 centímetros de espessura. O seu rebordo era como o de uma taça em forma de lírio. Tinha capacidade para 66 000 litros.

Mandou ainda construir dez vasilhas para água, com o fim de se lavarem nelas as ofertas; estavam dispostas cinco de cada lado da imensa bacia, à direita e à esquerda. Os sacerdotes usavam a bacia, e não as vasilhas, para se lavarem.

Seguindo cuidadosamente as instruções, mandou moldar dez candelabros de ouro e colocou-os no templo, cinco junto da parede da esquerda e os outros cinco do lado oposto.

Fez também dez mesas, colocando cinco junto da parede da esquerda e cinco do lado oposto. Moldou ainda cem bacias em ouro.

Construiu um pátio para os sacerdotes e outro para o público. Forrou as portas de acesso com bronze. 10 O grande tanque estava no canto sudeste da sala exterior do templo.

11 Hurão fez também o resto dos utensílios necessários: bacias, pás e tinas.

Por fim, Hurão terminou toda a obra para o templo, que Salomão lhe encomendara:

12 dois pilares;

um capitel para o cimo de cada pilar;

rosáceas para cobrir as bases dos capitéis de cada pilar;

13 400 romãs, em duas filas, no trabalho das rosáceas, para cobrir as bases dos dois capitéis;

14 bases para sustentarem as pias;

15 um grande tanque e doze bois para o suportar;

16 bacias, pás e garfos.

Este hábil artífice, Hurão Abiú, fez todos esses trabalhos acima mencionados para o rei Salomão, usando bronze polido. 17 Tudo foi feito em bronze fundido e preparado nas planícies do Jordão, num sítio entre Sucote e Zereda. 18 Foram usadas grandes quantidades de bronze, cujo peso era tal, que Salomão nem sequer registou o seu valor.

19 No entanto, Salomão recomendou que todos os utensílios e o mobiliário da casa de Deus fossem feitos de ouro puro. Isto incluía o altar, as mesas onde se encontrava exposto o pão da Presença de Deus, 20 os candelabros de ouro puro, com as lâmpadas que deviam estar acesas diante do lugar santíssimo, segundo o costume, 21 as decorações florais, as lâmpadas, os espevitadores, 22 os apagadores, as bacias, os perfumadores, os braseiros; tudo foi feito em ouro puro; também as portas do lugar santíssimo e as da entrada principal do templo. Todos estes objetos eram feitos de ouro puro.

Quando o templo acabou de ser construído, Salomão colocou no tesouro do templo a prata, o ouro e todos os recipientes consagrados por seu pai, David.

A arca é levada para o templo

(1 Rs 8.1-13)

Então Salomão convocou para Jerusalém os anciãos de Israel, os cabeças de tribos e de clãs, a fim de fazerem subir a arca da aliança do Senhor da Cidade de David, que é Sião. Esta celebração ocorreu por ocasião da festa dos tabernáculos, no mês de Etanim, que é o sétimo mês[c].

Sob o olhar dos anciãos de Israel, os levitas ergueram a arca. Os sacerdotes levitas transportaram a arca juntamente com a tenda do encontro, assim como os recipientes sagrados que tinham estado nela. O rei Salomão e todo o povo juntaram-se em frente da arca e ofereceram um número incontável de cordeiros e bois.

Os sacerdotes pegaram na arca da aliança do Senhor e levaram-na para o interior do templo, para o lugar santíssimo, colocando-a sob as asas dos querubins. Estes tinham sido construídos de forma que as asas se abriam sobre o lugar em que a arca se encontrava; assim, as asas faziam sombra sobre a arca e sobre as varas para a transportar. Estas eram tão compridas que ultrapassavam os querubins e podiam ser vistas diante da arca, embora não se vissem do pátio exterior; ali ficaram até ao dia de hoje. 10 Na arca estavam somente as duas placas de pedra que Moisés ali colocara, no monte Horebe, quando o Senhor fez uma aliança com o povo de Israel, no tempo em que deixara o Egito.

11 Depois de terem executado as cerimónias da sua própria purificação, todos os sacerdotes participaram das cerimónias, sem se preocuparem com as funções de cada um. 12 Os levitas davam louvores ao Senhor, quando os sacerdotes saíam do lugar santíssimo. Como cantores havia Asafe, Hemã, Jedutun e todos os seus filhos e irmãos, vestidos com tecidos de linho fino; mantinham-se no lado oriental do altar. Este coro era acompanhado por 120 sacerdotes que tocavam cornetas. 13 Outros tocavam címbalos, liras e harpas. Tanto a banda como o coro louvavam harmoniosamente e agradeciam ao Senhor. Os cantores eram acompanhados e intercalados com partes musicais, pelos instrumentos, e cantavam:

“O Senhor é bom!
A sua bondade é eterna!”

Nessa altura, a glória do Senhor, vindo como uma nuvem luminosa, encheu o templo. 14 Os sacerdotes não puderam cumprir o seu serviço, porque a glória do Senhor enchia o santuário.

Footnotes

  1. 3.2 Mês de Zive. No nosso calendário, entre a lua nova do mês de abril e o mês de maio.
  2. 3.17 Em hebraico, Jaquim significa ele estabelecerá e Boaz significa nele está a força.
  3. 5.3 Equivale, no nosso calendário, entre a lua nova do mês de setembro e o mês de outubro.

Salomão pede a Hirão, rei de Tiro, que o ajude na construção do templo

E determinou Salomão edificar uma casa ao nome do Senhor, como também uma casa para o seu reino. E contou Salomão setenta mil homens de carga, e oitenta mil que cortassem na montanha, e três mil e seiscentos inspetores sobre eles. E Salomão enviou a Hirão, rei de Tiro, dizendo: Como procedeste com Davi, meu pai, e lhe mandaste cedros, para edificar uma casa em que morasse, assim também procede comigo. Eis que estou para edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus, para lhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para o pão contínuo da proposição, e para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, e nas luas novas, e nas festividades do Senhor, nosso Deus; o que é perpetuamente a obrigação de Israel. E a casa que estou para edificar há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses. Porém quem teria força para lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para queimar incenso perante ele? Manda-me, pois, agora um homem sábio para trabalhar em ouro, e em prata, e em bronze, e em ferro, e em púrpura, e em carmesim, e em azul; e que saiba lavrar ao buril, juntamente com os sábios que estão comigo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai, preparou. Manda-me também madeira de cedros, faias, e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos, e isso para prepararem muita madeira; porque a casa que estou para fazer há de ser grande e maravilhosa. 10 E eis que a teus servos, os cortadores, que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado, e vinte mil coros de cevada, e vinte mil batos de vinho, e vinte mil batos de azeite.

11 E Hirão, rei de Tiro, respondeu por escrito e enviou a Salomão, dizendo: Porquanto o Senhor ama o seu povo, te pôs sobre ele rei. 12 Disse mais Hirão: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que fez os céus e a terra; que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento, que edifique casa ao Senhor e para o seu reino. 13 Agora, pois, envio um homem sábio de grande entendimento, a saber, Hirão-Abi, 14 filho de uma mulher das filhas de Dã e cujo pai foi homem de Tiro; este sabe lavrar em ouro, e em prata, em bronze, em ferro, em pedras, e em madeira, e em púrpura, e em pano azul, e em linho fino, e em carmesim; e é hábil para toda obra de buril e para todas as engenhosas invenções, qualquer coisa que se lhe propuser, juntamente com os teus sábios e os sábios de Davi, meu senhor, teu pai. 15 Agora, pois, que meu senhor mande para os seus servos o trigo, e a cevada, e o azeite, e o vinho de que falou. 16 E nós cortaremos tanta madeira no Líbano quanta houveres mister e ta traremos em jangadas pelo mar a Jope, e tu a farás subir a Jerusalém.

17 E Salomão contou todos os homens estrangeiros que havia na terra de Israel, conforme a conta com que os contara Davi, seu pai; e acharam-se cento e cinquenta e três mil e seiscentos. 18 E fez deles setenta mil carreteiros e oitenta mil cortadores na montanha, como também três mil e seiscentos inspetores, para fazerem trabalhar o povo.

A construção do templo começa

E começou Salomão a edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá, onde o Senhor se tinha mostrado a Davi, seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu. E começou a edificar no segundo mês, no dia segundo, no ano quarto do seu reinado. E estes foram os fundamentos que Salomão pôs para edificar a Casa de Deus: o comprimento em côvados, segundo a medida primeira, de sessenta côvados, e a largura, de vinte côvados. E o alpendre que estava na frente, de comprimento, segundo a largura da casa, era de vinte côvados, e a altura, de cento e vinte, o que, dentro, cobriu com ouro puro. E a casa grande forrou com madeira de faia, e, então, a cobriu com ouro fino, e fez sobre ela palmas e cadeias. Também a casa adornou de pedras preciosas para ornamento; e o ouro era ouro de Parvaim. Também na casa cobriu as traves, e os umbrais, e as suas paredes, e as suas portas, com ouro; e lavrou querubins nas paredes. Fez mais a Casa da Santidade das Santidades, cujo comprimento, segundo a largura da casa, era de vinte côvados, e a sua largura, de vinte côvados; e cobriu-a de ouro fino, do peso de seiscentos talentos. O peso dos pregos era de cinquenta siclos de ouro; e cobriu de ouro os cenáculos.

Os dois querubins

10 Também fez na Casa da Santidade das Santidades dois querubins na forma de andantes e cobriu-os de ouro. 11 E, quanto às asas dos querubins, o seu comprimento era de vinte côvados; a asa de um deles, de cinco côvados, tocava na parede da casa; e a outra asa, de cinco côvados, tocava na asa do outro querubim. 12 Também a asa do outro querubim era de cinco côvados e tocava na parede da casa; era também a outra asa de cinco côvados e estava pegada à asa do outro querubim. 13 E as asas desses querubins se estendiam vinte côvados; e estavam postos em pé, e os seus rostos, virados para a casa. 14 Também fez o véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino; e pôs sobre ele querubins.

15 Fez também diante da casa duas colunas de trinta e cinco côvados de altura; e o capitel, que estava sobre cada uma, era de cinco côvados. 16 Também fez as cadeias, como no oráculo, e as pôs sobre as cabeças das colunas; fez também cem romãs, as quais pôs entre as cadeias. 17 E levantou as colunas diante do templo, uma à direita, e outra à esquerda; e chamou o nome da que estava à direita Jaquim, e o nome da que estava à esquerda, Boaz.

O altar e o mar de bronze

Também fez um altar de metal de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e dez côvados de altura. Fez também o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até à outra, redondo, e de cinco côvados de alto; cingia-o em roda um cordão de trinta côvados. E por baixo dele havia figuras de bois, que ao redor o cingiam, e por dez côvados cercavam aquele mar ao redor; e tinha duas carreiras de bois, fundidos na sua fundição. E estava sobre doze bois; três que olhavam para o norte, e três que olhavam para o ocidente, e três que olhavam para o sul, e três que olhavam para o oriente; e o mar estava posto sobre eles, e as suas partes posteriores estavam para a banda de dentro. E tinha um palmo de grossura, e a sua borda foi feita como a borda de um copo ou como uma flor-de-lis, da capacidade de três mil batos.

Também fez dez pias e pôs cinco à direita e cinco à esquerda, para lavarem nelas; o que pertencia ao holocausto o lavavam nelas; porém o mar era para que os sacerdotes se lavassem nele. Fez também dez castiçais de ouro, segundo a sua forma, e pô-los no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda. Também fez dez mesas e pô-las no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda; também fez cem bacias de ouro. Fez mais o pátio dos sacerdotes e o pátio grande, como também as portadas para o pátio, e as suas portas cobriu de cobre. 10 E o mar pôs ao lado direito, para a banda do oriente, para o sudeste. 11 Também Hirão fez as caldeiras, e as pás, e as bacias; assim, acabou Hirão de fazer a obra que fazia para o rei Salomão, na Casa de Deus: 12 as duas colunas, e os globos, e os dois capitéis sobre as cabeças das colunas, e as duas redes, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas; 13 e as quatrocentas romãs para as duas redes: duas carreiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas. 14 Também fez as bases e as pias pôs sobre as bases; 15 o mar e os doze bois, debaixo dele. 16 Semelhantemente os potes, e as pás, e os garfos, e todos os seus utensílios fez Hirão-Abi ao rei Salomão, para a Casa do Senhor, de cobre purificado. 17 Na campina do Jordão, os fundiu o rei na terra argilosa, entre Sucote e Zereda.

18 E fez Salomão todos esses objetos em grande abundância, porque o peso do cobre se não esquadrinhava. 19 Fez também Salomão todos os utensílios que eram para a Casa de Deus: o altar de ouro e as mesas, sobre as quais estavam os pães da proposição; 20 e os castiçais com as suas lâmpadas de ouro finíssimo, para as acenderem segundo o costume, perante o oráculo. 21 E as flores, e as lâmpadas, e os espevitadores eram de ouro, do mais perfeito ouro; 22 como também os garfos, e as bacias, e as taças, e os incensários, de ouro finíssimo; quanto à entrada da casa, as suas portas de dentro da Santidade das Santidades e as portas da casa do templo eram de ouro.

Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do Senhor; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de Deus.

A arca é levada para o santuário do templo

Então, Salomão convocou em Jerusalém os anciãos de Israel e todos os chefes das tribos, os príncipes dos pais entre os filhos de Israel, para fazerem subir a arca do concerto do Senhor, da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo. E todos os homens de Israel se congregaram ao rei na festa, que foi no sétimo mês. E vieram todos os anciãos de Israel, e os levitas levantaram a arca e a fizeram subir, com a tenda da congregação, com todos os utensílios sagrados que estavam na tenda; os sacerdotes e os levitas é que os fizeram subir. Então, o rei Salomão e toda a congregação de Israel, que se tinha congregado com ele, diante da arca, sacrificaram carneiros e bois, que se não podiam contar, nem numerar, por causa da sua multidão. Assim, trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, à Santidade das Santidades, até debaixo das asas dos querubins. (Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e os querubins, por cima, cobriam a arca e os seus varais. Então, os varais sobressaíram, para que as pontas dos varais da arca se vissem perante o oráculo, mas não se vissem de fora; e os varais estão ali até ao dia de hoje.) 10 Na arca, não havia senão somente as duas tábuas que Moisés tinha posto junto a Horebe, quando o Senhor fez concerto com os filhos de Israel, saindo eles do Egito.

11 E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário (porque todos os sacerdotes, que se acharam, se santificaram, sem guardarem as suas turmas), 12 e quando os levitas, cantores de todos eles, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum, seus filhos e seus irmãos, vestidos de linho fino, com címbalos, e com alaúdes e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar, e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas, 13 e quando eles uniformemente tocavam as trombetas e cantavam para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor, e quando levantavam eles a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos músicos, para bendizerem ao Senhor, porque era bom, porque a sua benignidade durava para sempre, então, a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a Casa do Senhor; 14 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus.