2 Reis 25
Almeida Revista e Corrigida 2009
25 E sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor. 2 E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. 3 Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, nem havia pão para o povo da terra, 4 então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor); e o rei se foi pelo caminho da campina. 5 Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou. 6 E tomaram o rei e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e procederam contra ele. 7 E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.
8 E, no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém. 9 E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas dos grandes igualmente queimou. 10 E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda derribou os muros em redor de Jerusalém. 11 E o mais do povo que deixaram ficar na cidade, e os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou presos. 12 Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores. 13 Quebraram mais os caldeus as colunas de cobre que estavam na Casa do Senhor, como também as bases e o mar de cobre que estavam na Casa do Senhor; e levaram o seu bronze para Babilônia. 14 Também tomaram as caldeiras, e as pás, e os apagadores, e os perfumadores, e todos os utensílios de cobre, com que se ministrava. 15 Também o capitão da guarda tomou os braseiros e as bacias e tudo mais que era de puro ouro ou de prata. 16 As duas colunas, o mar e as bases que Salomão fizera para a Casa do Senhor, o peso do cobre de todos esses utensílios era incalculável. 17 A altura de uma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de cobre, e de altura tinha o capitel três côvados; e a rede, e as romãs em roda do capitel, tudo era de cobre; e semelhante a esta era a outra coluna com a rede. 18 Também o capitão da guarda tomou a Seraías, primeiro sacerdote, e a Sofonias, segundo sacerdote, e aos três guardas do umbral da porta. 19 E da cidade tomou a um eunuco, que tinha cargo da gente de guerra, e a cinco homens dos que viam a face do rei, e se acharam na cidade, como também ao escrivão-mor do exército, que registrava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo da terra, que se acharam na cidade. 20 E tomando-os Nebuzaradã, o capitão da guarda, os trouxe ao rei de Babilônia, a Ribla. 21 E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; e Judá foi levado preso para fora da sua terra. 22 Porém, quanto ao povo que ficava na terra de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, que o deixara ficar, pôs sobre ele por maioral a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
Gedalias governa, mas Ismael mata-o
23 Ouvindo, pois, os capitães dos exércitos, eles e os seus homens, que o rei de Babilônia pusera a Gedalias por maioral, vieram a Gedalias, a Mispa, a saber, Ismael, filho de Netanias, e Joanã, filho de Careá, e Seraías, filho de Tanumete, o netofatita, e Jazanias, filho do maacatita, eles e os seus homens. 24 E Gedalias jurou a eles e aos seus homens e lhes disse: Não temais ser servos dos caldeus; ficai na terra e servi ao rei de Babilônia, e bem vos irá. 25 Sucedeu, porém, que, no sétimo mês, veio Ismael, filho de Netanias, o filho de Elisama, da semente real, e dez homens com ele, e feriram Gedalias, e ele morreu, como também os judeus, e os caldeus que estavam com ele em Mispa. 26 Então, todo o povo se levantou, desde o menor até ao maior, como também os capitães dos exércitos, e vieram ao Egito, porque temiam os caldeus.
27 Depois disso, sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, libertou, no ano em que reinou, a Joaquim, rei de Judá, da casa da prisão. 28 E lhe falou benignamente e pôs o seu trono acima do trono dos reis que estavam com ele em Babilônia. 29 E lhe mudou as vestes da prisão, e de contínuo Joaquim comia pão na sua presença todos os dias da sua vida. 30 E, quanto à sua subsistência pelo rei, lhe foi dada subsistência contínua, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida.
2 Reis 25
Portuguese New Testament: Easy-to-Read Version
25 Então Nabucodonosor, rei da Babilônia, atacou com todo seu exército a Jerusalém no dia dez, do décimo mês do nono ano do reino de Zedequias. Nabucodonosor cercou a Jerusalém com todo seu exército e construiu um muro de terra ao redor da cidade. 2 A cidade esteve cercada até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias, rei de Judá. 3 A fome se fez cada vez pior dentro da cidade e no dia nove não tinha mais alimentos para o povo.
4 O exército de Nabucodonosor abriu uma brecha no muro da cidade. Aquela mesma noite o rei Zedequias e todo seu exército fugiram por uma porta secreta que passava pelo muro duplo da cidade, perto do jardim do rei. Os soldados inimigos cercaram a cidade, mas Zedequias e os seus homens escaparam pelo caminho do Arabá. 5 Mas o exército babilônio perseguiu o rei e o alcançou na planície de Jericó. Ali todo o exército de Zedequias fugiu e se dispersou.
6 Os babilônios capturaram o rei e o levaram perante o rei da Babilônia em Ribla. Nabucodonosor ditou a sua sentença contra Zedequias. 7 Os filhos de Zedequias foram degolados na frente do seu pai. Depois tiraram os olhos de Zedequias, o acorrentaram e o levaram prisioneiro para a Babilônia.
A destruição de Jerusalém
8 No sétimo dia do quinto mês do ano dezenove do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, comandante-geral da guarda e alto funcionário do governo, conseguiu entrar em Jerusalém. 9 Ele incendiou o templo do SENHOR, o palácio do rei, e todas as casas, especialmente as das pessoas mais importantes. 10 Então todo o exército da Babilônia, que estava sob seu mando, derrubou as muralhas de Jerusalém. 11 Nebuzaradã conquistou todo o povo que estava na cidade e o levou prisioneiro, até os que tinham se passado para o grupo do rei da Babilônia. 12 Mas ele deixou as pessoas mais pobres do povo para que cuidassem das vinhas e colheitas.
13 Os babilônios quebraram todos os objetos de bronze do templo do SENHOR: as colunas de bronze, as plataformas de bronze, e o grande tanque de bronze. Então levaram todo o bronze para a Babilônia. 14 Também levaram as panelas, as pás, os cortadores de pavio, as colheres e todos os utensílios de bronze que eram utilizados no serviço do templo. 15 O comandante da guarda levou também os incensários e os pratos fundos, tudo feito de ouro e de prata. 16 Não foi possível calcular o peso das duas colunas de bronze, do enorme tanque de bronze, e das bases de bronze[a] que o rei Salomão tinha feito para o templo do SENHOR porque pesavam muito. 17 Cada coluna media oito metros[b] de altura. O capitel de bronze que estava sobre cada coluna media dois metros de altura e estava enfeitado com uma grade e romãs gravadas em volta sua. As duas colunas tinham o mesmo desenho.
Os desterrados
18 O comandante da guarda também levou como prisioneiros Seraías, o sumo sacerdote; Sofonias, o segundo sacerdote; e os três porteiros do templo.
19 Dos que ficaram na cidade, ele levou presos o comandante que estava encarregado dos soldados, os cinco conselheiros do rei, o chefe de recrutamento do exército, e sessenta pessoas de importância que ainda estavam na cidade.
20 Nebuzaradã, comandante da guarda, prendeu todos eles e os levou perante o rei da Babilônia, que estava em Ribla. 21 Este deu a ordem ali mesmo em Ribla, no território de Hamate, que os executassem.
Assim foi como a nação de Judá foi desterrada.
Gedalias, governador de Judá
22 Nabucodonosor, rei da Babilônia, nomeou governador sobre o povo que deixou em Judá a Gedalias, filho de Aicão e neto de Safã. 23 Quando os oficiais do exército souberam que Gedalias tinha sido escolhido como governador pelo rei da Babilônia, foram vê-lo em Mispá. Eles eram: Ismael, filho de Netanias; Joanã, filho de Careá; Seraías, filho de Tanumete, de Netofa; e Jazanias, filho de Maacá. 24 Gedalias fez esta promessa aos oficiais e aos seus homens:
—Não tenham medo dos oficiais babilônios. Fiquem aqui, sirvam ao rei da Babilônia e tudo lhes irá bem.
25 No mês sétimo, Ismael foi com dez homens até Mispá e matou Gedalias. Também matou os babilônios e os judeus que acompanhavam Gedalias. Ismael era filho de Netanias e neto de Elisama. Elisama era da família real. 26 Então todo o povo, tanto os mais importantes como os mais humildes, junto com os oficiais do exército, fugiram para o Egito. Eles fizeram isso porque ficaram com medo dos babilônios.
27 O rei Joaquim, de Judá, ficou preso por trinta e sete anos. No ano trinta e sete de Joaquim estar preso, Evil-Merodaque se tornou rei da Babilônia. Antes desse ano acabar, no dia vinte e sete do mês doze, o rei mandou tirar Joaquim da prisão. 28 O rei o tratou bem e o favoreceu com um cargo mais importante que o dos outros reis que estavam com ele na Babilônia. 29 Joaquim deixou de usar uniforme de prisioneiro e até o dia da sua morte fez parte da mesa do rei. 30 Além disso, o rei Evil-Merodaque deu a Joaquim uma pensão diária pelo resto da sua vida.
2 Reis 25
Nova Versão Transformadora
25 Assim, em 15 de janeiro,[a] durante o nono ano do reinado de Zedequias, Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército cercaram Jerusalém e construíram rampas de ataque contra os muros. 2 Jerusalém permaneceu cercada até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias.
3 Em 18 de julho, no décimo primeiro ano do reinado de Zedequias,[b] a fome na cidade tinha se tornado tão severa que não havia mais nenhum alimento. 4 Assim, abriram uma brecha no muro da cidade. Como a cidade estava cercada pelos babilônios,[c] os soldados esperaram até o anoitecer e fugiram[d] pelo portão entre os dois muros atrás do jardim do rei. Então seguiram em direção ao vale do Jordão.[e]
5 Contudo, o exército babilônio[f] perseguiu o rei e o alcançou nas planícies de Jericó, pois todos os seus soldados o haviam abandonado e se dispersado. 6 Capturaram Zedequias e o levaram ao rei da Babilônia, em Ribla, onde ele recebeu sua sentença. 7 Mataram seus filhos diante dele, depois lhe arrancaram os olhos, o prenderam com correntes de bronze e o levaram para a Babilônia.
O templo é destruído
8 Em 14 de agosto daquele ano,[g] o décimo nono do reinado de Nabucodonosor, Nebuzaradã, capitão da guarda e oficial do rei da Babilônia, chegou a Jerusalém. 9 Queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém. Pôs fogo em todos os edifícios importantes[h] da cidade. 10 Depois supervisionou o exército babilônio na demolição de todos os muros de Jerusalém. 11 Em seguida, Nebuzaradã, capitão da guarda, deportou o povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram ao rei da Babilônia e o restante da população. 12 Permitiu, no entanto, que alguns dos mais pobres ficassem para cuidar das videiras e dos campos.
13 Os babilônios despedaçaram as colunas de bronze na frente do templo do Senhor, as bases móveis de bronze e o grande tanque de bronze chamado Mar, e levaram todo o bronze para a Babilônia. 14 Também levaram os baldes para cinzas, as pás, os cortadores de pavios, as colheres e todos os outros utensílios de bronze usados para o serviço no templo. 15 O capitão da guarda levou ainda os incensários e as bacias e todos os outros utensílios de ouro puro ou prata.
16 Era impossível calcular o peso do bronze das duas colunas, do Mar e das bases móveis para levar água. Esses objetos tinham sido feitos para o templo do Senhor nos dias de Salomão. 17 Cada coluna media 8,1 metros[i] de altura. O capitel de bronze no alto de cada coluna media cerca de 2,25 metros[j] de altura e era enfeitado ao redor com correntes entrelaçadas de romãs feitas de bronze.
18 O capitão da guarda levou como prisioneiros o sumo sacerdote Seraías, o sacerdote auxiliar Sofonias e três dos principais guardas das portas. 19 Dentre o povo que ainda estava escondido na cidade, levou um oficial responsável pelo exército de Judá, cinco dos conselheiros pessoais do rei; o secretário do comandante do exército, que era encarregado do alistamento de soldados, e outros sessenta homens do povo. 20 Nebuzaradã, capitão da guarda, levou-os ao rei da Babilônia, em Ribla. 21 E ali em Ribla, na terra de Hamate, o rei da Babilônia mandou executá-los. Assim, o povo de Judá foi enviado para o exílio, para longe de sua terra.
Gedalias governa em Judá
22 Nabucodonosor, rei da Babilônia, nomeou Gedalias, filho de Aicam, filho de Safã, como governador do povo que ele havia deixado em Judá. 23 Quando os comandantes do exército e seus homens souberam que o rei da Babilônia havia nomeado Gedalias governador, foram vê-lo em Mispá. Entre eles estavam Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho do netofatita Tanumete, Jezanias,[k] filho do maacatita, e todos os seus homens.
24 Gedalias jurou a eles que os oficiais babilônios não tinham intenção de lhes fazer nenhum mal. “Não tenham medo deles”, disse. “Vivam na terra e sirvam ao rei da Babilônia, e tudo lhes irá bem.”
25 Mas, no sétimo mês desse mesmo ano,[l] Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, que era da família real, foi com dez homens a Mispá e matou Gedalias. Também matou todos os judeus e babilônios que estavam com ele em Mispá.
26 Então todo o povo de Judá, dos mais simples até os mais importantes, bem como os comandantes do exército, fugiu para o Egito, com medo do que os babilônios lhe fariam.
Esperança para a linhagem real de Israel
27 No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, Evil-Merodaque começou a reinar na Babilônia. Foi bondoso com[m] Joaquim e o libertou[n] da prisão em 2 de abril daquele ano.[o] 28 Falou com ele gentilmente e o colocou num lugar mais elevado que o de outros reis exilados na Babilônia. 29 Providenciou roupas novas para Joaquim, no lugar das roupas de prisioneiro, e permitiu que ele comesse na presença do rei enquanto vivesse. 30 Assim o rei lhe deu uma provisão diária de alimento pelo resto de sua vida.
Footnotes
- 25.1 Em hebraico, no décimo dia do décimo mês, do antigo calendário lunar hebraico. Vários acontecimentos de 2Reis podem ser verificados com base em datas de registos babilônicos ainda existentes e relacionados com precisão ao calendário moderno. O ano foi 588 a.C.
- 25.3 Em hebraico, No nono dia do [quarto] mês [do décimo primeiro ano do reinado de Zedequias] (cp. com Jr 39.2; 52.6 e as respectivas notas). O ano foi 586 a.C.; ver também nota em 25.1.
- 25.4a Ou caldeus; também em 25.5,13,24,25,26.
- 25.4b Conforme a Septuaginta (ver tb. Jr 39.4; 52.7); o hebraico não traz fugiram.
- 25.4c Em hebraico, à Arabá.
- 25.5 Ou caldeu; também em 25.10.
- 25.8 Em hebraico, No sétimo dia do quinto mês, do antigo calendário lunar hebraico. O ano foi 586 a.C.; ver também nota em 25.1.
- 25.9 OuIncendiou as casas de todas as pessoas importantes.
- 25.17a Em hebraico, 18 côvados.
- 25.17b Conforme os textos paralelos em 1Rs 7.16; 2Cr 3.15; Jr 52.22, que trazem 5 côvados; o hebraico traz3 côvados.
- 25.23 Conforme o texto paralelo em Jr 40.8; o hebraico traz Jazanias, variação de Jezanias.
- 25.25 Esse mês ocorreu entre outubro e novembro de 586 a.C.; ver também nota em 25.1.
- 25.27a Em hebraico, Levantou a cabeça de.
- 25.27b Conforme alguns manuscritos hebraicos, a Septuaginta e a versão siríaca (ver tb. Jr 52.31); o Texto Massorético não traze o libertou.
- 25.27c Em hebraico, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês, do antigo calendário lunar hebraico. O ano foi 561 a.C.; ver também nota em 25.1.
2 Reis 25
Nova Versão Internacional
25 Então, no nono ano do reinado de Zedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Ele acampou em frente da cidade e construiu rampas de ataque ao redor dela. 2 A cidade foi mantida sob cerco até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias. 3 No nono dia do quarto mês, a fome na cidade havia se tornado tão rigorosa que não havia nada para o povo comer. 4 Então o muro da cidade foi rompido, e todos os soldados fugiram de noite pela porta entre os dois muros próximos ao jardim do rei, embora os babilônios[a] estivessem em torno da cidade. Fugiram na direção da Arabá[b], 5 mas o exército babilônio perseguiu o rei e o alcançou nas planícies de Jericó. Todos os seus soldados o abandonaram, 6 e ele foi capturado. Foi levado ao rei da Babilônia, em Ribla, onde pronunciaram a sentença contra ele. 7 Executaram os filhos de Zedequias na sua frente, furaram os seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia.
8 No sétimo dia do quinto mês do décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, comandante da guarda imperial, conselheiro do rei da Babilônia, foi a Jerusalém. 9 Incendiou o templo do Senhor, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e todos os edifícios importantes. 10 Todo o exército babilônio que acompanhava Nebuzaradã derrubou os muros de Jerusalém. 11 E ele levou para o exílio o povo que sobrou na cidade, os que passaram para o lado do rei da Babilônia e o restante da população. 12 Mas o comandante deixou para trás alguns dos mais pobres do país, para trabalharem nas vinhas e nos campos.
13 Os babilônios destruíram as colunas de bronze, os suportes e o tanque de bronze que estavam no templo do Senhor, e levaram o bronze para a Babilônia. 14 Também levaram as panelas, as pás, os cortadores de pavio, as vasilhas e todos os utensílios de bronze utilizados no serviço do templo. 15 O comandante da guarda imperial levou os incensários e as bacias de aspersão, tudo o que era feito de ouro puro ou de prata.
16 As duas colunas, o tanque e os suportes, que Salomão fizera para o templo do Senhor, eram mais do que podia ser pesado. 17 Cada coluna tinha oito metros e dez centímetros[c] de altura. O capitel de bronze no alto de cada coluna tinha um metro e trinta e cinco centímetros de altura e era decorado com uma fileira de romãs de bronze ao redor.
18 O comandante da guarda levou como prisioneiros o sumo sacerdote Seraías, Sofonias, o segundo sacerdote, e os três guardas da porta. 19 Dos que ainda estavam na cidade, ele levou o oficial responsável pelos homens de combate e cinco conselheiros reais. Também levou o secretário, principal líder responsável pelo alistamento militar no país, e sessenta homens do povo. 20 O comandante Nebuzaradã levou todos ao rei da Babilônia, em Ribla. 21 Lá, em Ribla, na terra de Hamate, o rei mandou executá-los.
Assim Judá foi para o exílio, para longe da sua terra.
22 Nabucodonosor, rei da Babilônia, nomeou Gedalias, filho de Aicam e neto de Safã, como governador do povo que havia sido deixado em Judá. 23 Quando Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho do netofatita Tanumete, e Jazanias, filho de um maacatita, todos os líderes do exército, souberam que o rei da Babilônia havia nomeado Gedalias como governador, eles e os seus soldados foram falar com Gedalias em Mispá. 24 Gedalias fez um juramento a esses líderes e a seus soldados, dizendo: “Não tenham medo dos oficiais babilônios. Estabeleçam-se nesta terra e sirvam o rei da Babilônia, e tudo lhes irá bem”.
25 Mas no sétimo mês, Ismael, filho de Netanias e neto de Elisama, que tinha sangue real, foi com dez homens e assassinou Gedalias e os judeus e os babilônios que estavam com ele em Mispá. 26 Então todo o povo, desde as crianças até os velhos, inclusive os líderes do exército, fugiram para o Egito, com medo dos babilônios.
Joaquim é Libertado da Prisão
27 No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque[d] se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês. 28 Ele o tratou com bondade e deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia. 29 Assim, Joaquim deixou suas vestes de prisão e pelo resto de sua vida comeu à mesa do rei. 30 E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão do rei.
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