1 Crônicas 11-12
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O Reinado de Davi, Rei de Israel
11 Todo o Israel reuniu-se com Davi em Hebrom e disse: “Somos sangue do teu sangue[a]. 2 No passado, mesmo quando Saul era rei, eras tu quem liderava Israel em suas batalhas. E o Senhor, o teu Deus, te disse: ‘Você pastoreará Israel, o meu povo, e será o seu governante’”.
3 Então todas as autoridades de Israel foram ao encontro do rei Davi em Hebrom, onde este fez um acordo com elas perante o Senhor, e ali ungiram Davi rei de Israel, conforme o Senhor havia anunciado por meio de Samuel.
A Conquista de Jerusalém
4 Davi e todos os israelitas marcharam para Jerusalém, que é Jebus. Os jebuseus, habitantes da cidade, 5 disseram a Davi: “Você não entrará aqui”. No entanto, Davi conquistou a fortaleza de Sião, a Cidade de Davi.
6 Naquele dia Davi disse: “O primeiro que atacar os jebuseus se tornará o comandante do exército”. Joabe, filho de Zeruia, foi o primeiro e por isso recebeu o comando do exército.
7 Davi passou a morar na fortaleza e por isso ela foi chamada Cidade de Davi. 8 Ele reconstruiu a cidade ao redor da fortaleza, desde o Milo[b] até os muros ao redor, e Joabe restaurou o restante da cidade. 9 E Davi foi se tornando cada vez mais poderoso, pois o Senhor dos Exércitos estava com ele.
Os Principais Guerreiros de Davi
10 Estes foram os chefes dos principais guerreiros de Davi, que junto com todo o Israel, deram um grande apoio para estender o seu reinado a todo o país, conforme o Senhor havia prometido. 11 Esta é a lista deles:
Jasobeão[c], um hacmonita, chefe dos oficiais[d]; foi ele que, empunhando sua lança, matou trezentos homens numa mesma batalha.
12 Depois, Eleazar, filho de Dodô, de Aoí, um dos três principais guerreiros. 13 Ele estava com Davi na plantação de cevada de Pas-Damim, onde os filisteus se reuniram para a guerra. As tropas israelitas fugiram dos filisteus, 14 mas eles mantiveram sua posição no meio da plantação. Eles a defenderam e feriram os filisteus, e o Senhor lhes deu uma grande vitória.
15 Quando um grupo de filisteus estava acampado no vale de Refaim, três chefes do batalhão dos Trinta foram encontrar Davi na rocha que há perto da caverna de Adulão. 16 Estando Davi nessa fortaleza e o destacamento filisteu em Belém, 17 Davi expressou seu desejo: “Quem me dera me trouxessem água da cisterna que fica junto à porta de Belém!” 18 Então aqueles três infiltraram-se no acampamento filisteu, tiraram água daquela cisterna e a trouxeram a Davi. Mas ele se recusou a bebê-la; em vez disso, derramou-a como uma oferta ao Senhor. 19 “Longe de mim fazer isso, ó meu Deus!”, disse Davi. “Esta água representa o sangue desses homens que arriscaram a própria vida!” Eles arriscaram a vida para trazê-la. E não quis bebê-la. Foram essas as proezas dos três principais guerreiros.
20 Abisai, o irmão de Joabe, era o chefe do batalhão dos Trinta[e]. Com uma lança enfrentou trezentos homens e os matou, tornando-se famoso como os três. 21 Foi honrado duas vezes mais do que o batalhão dos Trinta e se tornou chefe deles, mas nunca igualou-se aos três principais guerreiros.
22 Benaia, filho de Joiada, era um corajoso soldado de Cabzeel, e realizou grandes feitos. Matou dois dos melhores guerreiros de Moabe e, num dia de neve, desceu ao fundo de uma cova e matou um leão. 23 Também matou um egípcio de dois metros e vinte e cinco centímetros[f] de altura. Embora o egípcio tivesse na mão uma lança parecida com uma lançadeira de tecelão, Benaia o enfrentou com um cajado. Arrancou a lança da mão do egípcio e com ela o matou. 24 Esses foram os grandes feitos de Benaia, filho de Joiada, que também foi famoso como os três principais guerreiros de Davi. 25 Foi mais honrado do que qualquer dos Trinta, mas nunca igualou-se aos três. E Davi lhe deu o comando da sua guarda pessoal.
26 Os outros guerreiros foram:
Asael, irmão de Joabe;
Elanã, filho de Dodô, de Belém;
27 Samote, de Haror;
Helez, de Pelom;
28 Ira, filho de Iques, de Tecoa;
Abiezer, de Anatote;
29 Sibecai, de Husate;
Ilai, de Aoí;
30 Maarai, de Netofate;
Helede, filho de Baaná, de Netofate;
31 Itai, filho de Ribai,
de Gibeá de Benjamim;
Benaia, de Piratom;
32 Hurai, dos riachos de Gaás;
Abiel, de Arbate;
33 Azmavete, de Baurim;
Eliaba, de Saalbom;
34 os filhos de Hasém, de Gizom;
Jônatas, filho de Sage, de Harar;
35 Aião, filho de Sacar, de Harar;
Elifal, filho de Ur;
36 Héfer, de Mequerate;
Aías, de Pelom;
37 Hezro, de Carmelo;
Naarai, filho de Ezbai;
38 Joel, irmão de Natã;
Mibar, filho de Hagri;
39 o amonita Zeleque;
Naarai, de Beerote, escudeiro de Joabe,
filho de Zeruia;
40 Ira e Garebe, de Jatir;
41 Urias, o hitita;
Zabade, filho de Alai;
42 Adina, filho de Siza, de Rúben,
chefe dos rubenitas
e do batalhão dos Trinta;
43 Hanã, filho de Maaca;
Josafá, de Mitene;
44 Uzia, de Asterote;
Sama e Jeiel, filhos de Hotão,
de Aroer;
45 Jediael, filho de Sinri;
seu irmão, Joá, de Tiz;
46 Eliel, de Maave;
Jeribai e Josavias, filhos de Elnaão;
Itma, um moabita,
47 e Eliel, Obede e Jaasiel, de Mezoba.
Os Aliados de Davi
12 Estes são os que se juntaram a Davi em Ziclague, onde se escondia de Saul, filho de Quis. Eles estavam entre os combatentes que o ajudaram na guerra; 2 tanto com a mão direita como com a esquerda utilizavam arco e flecha, e a funda para atirar pedras; pertenciam à tribo de Benjamim e eram parentes de Saul:
3 Aiezer, o chefe deles,
e Joás, filhos de Semaá, de Gibeá;
Jeziel e Pelete, filhos de Azmavete;
Beraca, Jeú, de Anatote,
4 e Ismaías, de Gibeom,
um grande guerreiro
do batalhão dos Trinta,
e chefe deles;
Jeremias, Jaaziel, Joanã,
Jozabade, de Gederate,
5 Eluzai, Jeremote, Bealias,
Semarias e Sefatias, de Harufe;
6 os coreítas Elcana, Issias, Azareel,
Joezer e Jasobeão;
7 e Joela e Zebadias,
filhos de Jeroão, de Gedor.
8 Da tribo de Gade alguns aliaram-se a Davi em sua fortaleza no deserto. Eram guerreiros corajosos, prontos para o combate, e sabiam lutar com escudo e com lança. Tinham a bravura de um leão e eram ágeis como gazelas nos montes.
9 Ézer era o primeiro;
Obadias, o segundo; Eliabe, o terceiro;
10 Mismana, o quarto; Jeremias, o quinto;
11 Atai, o sexto; Eliel, o sétimo;
12 Joanã, o oitavo; Elzabade, o nono;
13 Jeremias, o décimo; e Macbanai era o décimo primeiro.
14 Todos esses de Gade eram chefes de exército; o menor valia por[g] cem, e o maior enfrentava mil. 15 Foram eles que atravessaram o Jordão no primeiro mês do ano, quando o rio transborda em todas as suas margens, e puseram em fuga todos os que moravam nos vales, a leste e a oeste.
16 Alguns outros benjamitas e certos homens de Judá também vieram a Davi em sua fortaleza. 17 Davi saiu ao encontro deles e lhes disse: “Se vocês vieram em paz, para me ajudarem, estou pronto a recebê-los. Mas, se querem trair-me e entregar-me aos meus inimigos, sendo que as minhas mãos não cometeram violência, que o Deus de nossos antepassados veja isso e julgue vocês”.
18 Então o Espírito veio sobre Amasai, chefe do batalhão dos Trinta, e ele disse:
“Somos teus, ó Davi!
Estamos contigo, ó filho de Jessé!
Paz, paz seja contigo,
e com os teus aliados,
pois o teu Deus te ajudará”.
Davi os recebeu e os nomeou chefes dos seus grupos de ataque.
19 Alguns soldados de Manassés desertaram para Davi quando ele foi com os filisteus guerrear contra Saul. Eles não ajudaram os filisteus, porque os seus chefes os aconselharam e os mandaram embora, dizendo: “Pagaremos com a vida, caso Davi deserte e passe para Saul, seu senhor”. 20 Estes foram os homens de Manassés que desertaram para Davi quando ele foi a Ziclague: Adna, Jozabade, Jediael, Micael, Jozabade, Eliú e Ziletai, chefes de batalhões de mil em Manassés. 21 Eles ajudaram Davi contra grupos de ataque, pois todos eles eram guerreiros valentes, e eram líderes no exército dele. 22 Diariamente chegavam soldados para ajudar Davi, até que o seu exército tornou-se tão grande como o exército de Deus[h].
O Crescimento do Exército de Davi
23 Este é o número dos soldados armados para a guerra que vieram a Davi em Hebrom para lhe entregar o reino de Saul, conforme o Senhor tinha dito:
24 da tribo de Judá, 6.800 armados para a guerra, com escudo e lança;
25 da tribo de Simeão, 7.100 guerreiros prontos para o combate;
26 da tribo de Levi, 4.600, 27 inclusive Joiada, líder da família de Arão, com 3.700 homens, 28 e Zadoque, um jovem e valente guerreiro, com 22 oficiais de sua família;
29 da tribo de Benjamim, parentes de Saul, 3.000, a maioria dos quais era até então fiel à família de Saul;
30 da tribo de Efraim, 20.800 soldados valentes, famosos em seus próprios clãs;
31 da metade da tribo de Manassés, 18.000, indicados por nome para fazerem Davi rei;
32 da tribo de Issacar, 200 chefes que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância. Comandavam todos os seus parentes;
33 da tribo de Zebulom, 50.000 soldados experientes, preparados para guerrear com qualquer tipo de arma, totalmente decididos a ajudar Davi;
34 da tribo de Naftali, 1.000 líderes com 37.000 homens armados de escudos e lanças;
35 da tribo de Dã, 28.600 preparados para o combate;
36 da tribo de Aser, 40.000 soldados experientes, preparados para o combate;
37 e do leste do Jordão, das tribos de Rúben e de Gade, e da metade da tribo de Manassés, 120.000 completamente armados.
38 Todos esses eram homens de combate e se apresentaram voluntariamente para servir nas fileiras. Vieram a Hebrom totalmente decididos a fazer de Davi rei sobre todo o Israel. E todos os outros israelitas tinham esse mesmo propósito. 39 Ficaram com Davi três dias, comendo e bebendo, pois as suas famílias haviam fornecido provisões para eles. 40 Os habitantes das tribos vizinhas e também de lugares distantes como Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram-lhes muitas provisões em jumentos, camelos, mulas e bois. Havia grande fartura de suprimentos: farinha, bolos de figo, bolos de uvas passas, vinho, azeite, bois e ovelhas, pois havia grande alegria em Israel.
Footnotes
- 11.1 Hebraico: teu osso e tua carne.
- 11.8 Ou desde o aterro
- 11.11 Possivelmente variante de Jasobe-Baal.
- 11.11 Ou Trinta. Veja 2Sm 23.8.
- 11.20 Conforme a Versão Siríaca e muitas versões. O Texto Massorético diz chefe dos três. Também no versículo 21.
- 11.23 Hebraico: 5 côvados. O côvado era uma medida linear de cerca de 45 centímetros.
- 12.14 Ou comandava
- 12.22 Ou um exército grande e poderoso
Salmos 21
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Salmo 21
Para o mestre de música. Salmo davídico.
1 O rei se alegra na tua força, ó Senhor!
Como é grande a sua exultação
pelas vitórias que lhe dás!
2 Tu lhe concedeste o desejo do seu coração
e não lhe rejeitaste o pedido
dos seus lábios.Pausa
3 Tu o recebeste dando-lhe ricas bênçãos,
e em sua cabeça
puseste uma coroa de ouro puro.
4 Ele te pediu vida, e tu lhe deste!
Vida longa e duradoura.
5 Pelas vitórias que lhe deste,
grande é a sua glória;
de esplendor e majestade o cobriste.
6 Fizeste dele uma grande bênção para sempre
e lhe deste a alegria da tua presença.
7 O rei confia no Senhor:
por causa da fidelidade do Altíssimo
ele não será abalado.
8 Tua mão alcançará todos os teus inimigos;
tua mão direita atingirá todos os que te odeiam.
9 No dia em que te manifestares
farás deles uma fornalha ardente.
Na sua ira o Senhor os devorará,
um fogo os consumirá.
10 Acabarás com a geração deles na terra,
com a sua descendência entre os homens.
11 Embora tramem o mal contra ti
e façam planos perversos,
nada conseguirão;
12 pois tu os porás em fuga
quando apontares para eles o teu arco.
13 Sê exaltado, Senhor, na tua força!
Cantaremos e louvaremos o teu poder.
Salmos 35
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Salmo 35
Davídico.
1 Defende-me, Senhor, dos que me acusam;
luta contra os que lutam comigo.
2 Toma os escudos, o grande e o pequeno;
levanta-te e vem socorrer-me.
3 Empunha a lança e o machado de guerra[a]
contra os meus perseguidores.
Dize à minha alma: “Eu sou a sua salvação”.
4 Sejam humilhados e desprezados
os que procuram matar-me;
retrocedam envergonhados
aqueles que tramam a minha ruína.
5 Que eles sejam como a palha ao vento,
quando o anjo do Senhor os expulsar;
6 seja a vereda deles sombria e escorregadia,
quando o anjo do Senhor os perseguir.
7 Já que, sem motivo, prepararam contra mim
uma armadilha oculta
e, sem motivo, abriram uma cova para mim,
8 que a ruína lhes sobrevenha de surpresa:
sejam presos pela armadilha que prepararam,
caiam na cova que abriram,
para a sua própria ruína.
9 Então a minha alma exultará no Senhor
e se regozijará na sua salvação.
10 Todo o meu ser exclamará:
Quem se compara a ti, Senhor?
Tu livras os necessitados daqueles que são
mais poderosos do que eles,
livras os necessitados e os pobres
daqueles que os exploram.
11 Testemunhas maldosas enfrentam-me
e questionam-me sobre coisas de que nada sei.
12 Elas me retribuem o bem com o mal
e procuram tirar-me a vida[b].
13 Contudo, quando estavam doentes,
usei vestes de lamento,
humilhei-me com jejum
e recolhi-me em oração[c].
14 Saí vagueando e pranteando,
como por um amigo ou por um irmão.
Eu me prostrei enlutado,
como quem lamenta por sua mãe.
15 Mas, quando tropecei,
eles se reuniram alegres;
sem que eu o soubesse,
ajuntaram-se para me atacar.
Eles me agrediram sem cessar.
16 Como ímpios caçoando do meu refúgio,
rosnaram contra mim.
17 Senhor, até quando ficarás olhando?
Livra-me dos ataques deles,
livra a minha vida preciosa desses leões.
18 Eu te darei graças na grande assembléia;
no meio da grande multidão te louvarei.
19 Não deixes que os meus inimigos traiçoeiros
se divirtam à minha custa;
não permitas que aqueles
que sem razão me odeiam
troquem olhares de desprezo.
20 Não falam pacificamente,
mas planejam acusações falsas
contra os que vivem tranqüilamente na terra.
21 Com a boca escancarada,
riem de mim e me acusam:
“Nós vimos! Sabemos de tudo!”
22 Tu viste isso, Senhor! Não fiques calado.
Não te afastes de mim, Senhor,
23 Acorda! Desperta! Faze-me justiça!
Defende a minha causa, meu Deus e Senhor.
24 Senhor, meu Deus, tu és justo;
faze-me justiça para que eles
não se alegrem à minha custa.
25 Não deixes que pensem:
“Ah! Era isso que queríamos!”,
nem que digam: “Acabamos com ele!”
26 Sejam humilhados e frustrados
todos os que se divertem
à custa do meu sofrimento;
cubram-se de vergonha e desonra
todos os que se acham superiores a mim.
27 Cantem de alegria e regozijo
todos os que desejam ver provada
a minha inocência,
e sempre repitam:
“O Senhor seja engrandecido!
Ele tem prazer no bem-estar do seu servo”.
28 Minha língua proclamará a tua justiça
e o teu louvor o dia inteiro.
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