Add parallel Print Page Options

Abraão foi justificado pela fé

Quais foram as experiências de Abraão, o fundador da nossa nação judaica, com respeito a esta questão de ser salvo pela fé? Terá sido por causa das suas obras que Deus o declarou justo? Se assim fosse, teria alguma coisa de que se gabar. Contudo, do ponto de vista de Deus, Abraão não tinha nenhum motivo para se orgulhar. O que as Escrituras nos dizem é: “Abraão creu em Deus e este declarou-o como justo.”[a]

Quando uma pessoa realiza uma obra, o seu salário não é uma oferta, mas um dívida que se tem para com ela. No entanto, uma pessoa que não realiza qualquer obra, mas crê em Deus que justifica o ímpio, será declarada justa por causa da sua fé.

O rei David falou a este respeito, descrevendo a felicidade da pessoa que é declarada justa por Deus, sem que para isso tenha praticado qualquer obra:

“Felizes são aqueles cujas transgressões foram perdoadas
e cujos pecados são cobertos!
Feliz é aquele cujo pecado
não é tido em conta pelo Senhor!”[b]

E essa felicidade é dada somente aos judeus ou também aos que não são circuncidados? Com efeito, afirmamos, quanto a Abraão que, em razão da sua fé, Deus declarou-o como justo. 10 Quando foi que Deus deu esta bênção a Abraão? Foi antes ou depois de se submeter ao rito da circuncisão? Não foi depois, mas antes!

11 Essa cerimónia, que cumpriu mais tarde, foi um sinal, um selo de que Deus já o declarara perdoado e justificado aos seus olhos, antes de passar pela circuncisão. Assim, Abraão é o pai espiritual de todos os que creem e foram declarados justos, mesmo que não sejam circuncidados. 12 Mas é também o pai espiritual dos judeus, os quais são circuncidados. Eles podem ver por este exemplo que não é esse rito que os salva, porque Abraão alcançou a misericórdia de Deus só pela fé, antes de ter sido circuncidado.

13 É claro que a promessa de Deus dar o mundo em herança a Abraão e aos seus descendentes não foi por Abraão ter guardado a Lei, mas porque creu que Deus cumpriria a sua promessa. 14 Portanto, os que ainda pretendem que a herança se destina aos cumpridores da Lei, é como se afirmassem que a fé é inútil e que a promessa de Deus não tem validade. 15 Porém o facto é este: a Lei traz-nos a ira de Deus, porque não conseguimos obedecer-lhe sem nunca falhar. A única maneira de não falhar seria não haver Lei!

16 Assim, a promessa de Deus é-nos dada pela fé, como uma oferta gratuita. E todos os que são descendentes de Abraão podem estar certos de obtê-la, não apenas os que vivem de acordo com a Lei, mas também os que têm uma fé semelhante à de Abraão. Porque em relação à fé, Abraão é pai de todos nós. 17 É esse o significado das Escrituras quando dizem: “Por pai de muitas nações te constituí.”[c] Esta promessa é feita por Deus, em quem creu e em cuja presença viveu, o qual faz com que os mortos vivam de novo, e chama as coisas que não são como se já fossem!

18 Portanto, quando já não havia esperança, Abraão teve fé e esperança de que se tornaria “pai de muitas nações”, conforme o que lhe fora dito por Deus, “assim será a tua descendência.”[d] 19 E porque a sua fé se manteve firme Abraão não se preocupou com o facto de estar quase sem vida, já com cem anos de idade, e que Sara fosse também estéril.

20 Mas Abraão nunca duvidou. Ele acreditava na promessa de Deus e a sua fé foi até fortalecida; e pôde dar glória a Deus por essa bênção antes ainda de esta se concretizar. 21 Ele estava completamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir tudo o que tinha prometido. 22 E porque teve fé foi declarado justo.

23 Acontece que esta afirmação de ser aceite por meio da fé não foi feita só em benefício de Abraão. 24 Ela é também para nós, os que cremos em Deus, que ressuscitou Jesus, nosso Senhor, dentre os mortos. 25 O qual foi entregue por causa das nossas transgressões e foi reerguido para que pudéssemos ser considerados justos aos olhos de Deus.

Paz e alegria

Sendo, pois, declarados justos pela fé, temos paz com Deus, por causa daquilo que o nosso Senhor Jesus Cristo fez por nós. Pois em razão da nossa fé, temos direito a esta graça, e em confiança nos regozijamos pelo dia em que partilharemos da glória de Deus.

E também nos regozijamos nas tribulações, porque sabemos que nos ensinam a persistência. Depois a persistência fortalece-nos o carácter e ajuda-nos para que a nossa esperança se torne forte. E nessa esperança não ficaremos desiludidos, pois sentimos o amor de Deus nos nossos corações pelo Espírito Santo, que ele nos deu.

Quando nos encontrávamos sem possibilidades de sair da situação de pecadores culpados, Cristo veio, no momento oportuno, e morreu por nós, pecadores. Mesmo que fôssemos justos, poderia acontecer que talvez alguém viesse a morrer por nós; não é vulgar que alguém morra por uma pessoa boa. Mas Deus prova o seu amor para connosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. E visto que pelo sangue de Cristo fomos declarados justos aos seus olhos, quanto mais não fará ele agora em nosso favor, salvando-nos da ira divina que há de vir. 10 E se, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, quanto mais, tendo sido reconciliados com ele, seremos salvos do castigo eterno pela sua vida. 11 E agora alegramo-nos intensamente na relação que Deus estabeleceu connosco. Tudo por causa daquilo que o nosso Senhor Jesus Cristo fez, morrendo pelos nossos pecados e reconciliando-nos com Deus.

Adão e Cristo

12 Quando Adão pecou, o pecado transmitiu-se a toda a raça humana e trouxe, como consequência, a morte a todos; e todos foram contados como pecadores. 13 Contudo, desde Adão até Moisés, e embora naturalmente as pessoas pecassem, o pecado não era tido em conta, justamente porque Deus ainda não lhes tinha dado a sua Lei. 14 Assim essas pessoas morreram em consequência do pecado desde o tempo de Adão até ao de Moisés, ainda que não tivessem desobedecido a uma determinada lei de Deus tal como Adão, o qual é uma figura em contraste com Cristo, que ainda haveria de vir!

15 Há uma grande diferença entre a transgressão do homem e a dádiva de Deus! Um só homem, Adão, trouxe a morte a muitos, por causa da sua transgressão. Mas muito mais foi dado a muita gente pela abundância da graça de Deus e do dom que vem da graça, por intermédio de um só homem, Jesus Cristo. 16 E o resultado da oferta graciosa de Deus é muito diferente do resultado do pecado daquele único homem. Porque o julgamento de um só pecado de Adão trouxe a condenação, enquanto o dom gratuito de Deus nos dá a justificação de muitas transgressões. 17 A transgressão de um só homem, Adão, fez com que a morte dominasse toda a natureza humana, mas todos os que receberam a maravilhosa graça e a justificação de Deus terão, agora, o domínio da vida, através do ato também de um só, Jesus Cristo.

18 É verdade que a transgressão de Adão trouxe a todos o castigo, mas a justiça de Deus tornou possível que os homens se tornem justos perante Deus, para que possam viver. 19 Adão, porque desobedeceu a Deus, fez com que muitos se tornassem pecadores, mas Cristo, porque lhe obedeceu, fez que muitos também fossem considerados justos por Deus.

20 A Lei foi dada para aumentar a quantidade de transgressões. Mas se o nosso pecado é grande, muito maior e mais abundante é a graça de Deus que nos perdoa. 21 Antes, o pecado governava sem limites todos os homens, levando-os à morte; mas agora é a misericórdia de Deus, que não merecíamos, que governa, colocando-nos numa posição de justiça perante Deus e de acesso à vida eterna por Jesus Cristo nosso Senhor.

Mortos para o pecado, vivos em Cristo

Pois que diremos então, continuaremos a pecar para que Deus nos vá mostrando sempre mais graça? De modo nenhum! Como continuaríamos a pecar se para com o pecado é como se estivéssemos mortos! Ou vocês ignoram que ao nos tornarmos participantes da vida de Jesus Cristo, fomos batizados para sermos um com ele, e que isto é um símbolo da nossa união com ele na sua morte? Do mesmo modo, pelo batismo, fomos como que enterrados com Cristo. E quando Deus o Pai, com a sua glória, o ressuscitou dos mortos, também nos foi concedida uma vida nova para desfrutar.

Porque foi como se tivéssemos morrido com ele e agora partilhamos da sua nova vida, na ressurreição. Estamos cientes de que a nossa velha natureza foi pregada com ele na cruz; tudo aquilo que em nós servia de alimento ao pecado foi como que destruído, de forma que não mais fiquemos sujeitos ao domínio do pecado. Porque quem morre para o pecado fica justificado em relação ao seu poder.

Portanto, sendo que já morremos com Cristo, acreditamos por consequência que partilhamos da sua vida. Sabemos que Cristo ressuscitou dos mortos e viverá eternamente. A morte não mais tem poder sobre ele. 10 Ele morreu, uma vez por todas, para acabar com o poder do pecado, e vive agora numa comunhão contínua com Deus. 11 Por isso, considerem a vossa velha natureza como que morta, sem reação perante o pecado, mas em contrapartida viva para Deus, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor.

12 Portanto não deixem que o pecado tenha domínio sobre o vosso corpo corruptível; não cedam aos desejos que sejam fruto do pecado. 13 Que nenhuma parte do vosso corpo seja usado como instrumento da injustiça para servir o pecado. Deem-se antes a Deus como alguém que vive de novo, saído da morte, a fim de que o vosso ser se torne um instrumento da justiça de Deus. 14 O pecado não terá mais domínio sobre vocês, porque já não estão sujeitos à Lei que vos prende ao pecado. Em vez disso, estão sujeitos à graça de Deus.

Escravos da justiça

15 Que temos pois nós aqui? Uma vez que já não estamos sujeitos à Lei, mas à graça, quer isso dizer que agora vamos continuar a pecar? Com certeza que não! 16 Não estão a ver que depende de vocês escolher aquele que vos há de dominar? Podem escolher o pecado, com a consequente morte, ou a obediência a Deus, com a respetiva justiça. 17 Graças a Deus porque, tendo sido escravos do pecado, obedeceram de todo o coração ao estilo de ensinamento que Deus vos entregou 18 e encontram-se livres do pecado, para se tornarem escravos de um novo domínio, o da justiça.

19 Falo assim desta maneira humana devido à vossa limitada capacidade de entendimento. Repito, assim como antes eram escravos de toda a sujidade e de toda a corrupção para praticarem a iniquidade, agora devem tornar-se escravos, sim, mas de tudo o que é justo e santo.

20 No tempo em que eram escravos do pecado, estavam livres da justiça de Deus. 21 E qual era o fruto das coisas de que agora até têm vergonha? O fim dessas coisas é morte. 22 Mas agora, libertados do poder do pecado, são escravos de Deus, tendo como fruto a santidade e como objetivo último a vida eterna. 23 Porque o salário que o pecado paga é a morte, mas de Deus recebemos a dádiva gratuita da vida eterna, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor.

Libertados da Lei

Vocês, que conhecem a Lei, não sabem que a Lei se aplica a uma pessoa somente enquanto ela está viva? Depois de morta, a Lei não tem mais domínio sobre ela. Vou explicar com uma imagem: Quando uma mulher se casa, está ligada ao marido enquanto ele viver. Mas se o marido morrer fica desligada de qualquer responsabilidade legal perante as leis referentes ao casamento. Então, durante a vida do marido, ela seria adúltera se se casasse com outro homem. Porém, depois de ele morrer, ela fica livre dessas leis, podendo casar-se com outro homem sem cair em adultério.

Meus irmãos, vocês morreram para a Lei judaica, através da morte de Cristo na cruz. Passaram a pertencer a outro, aquele que ressuscitou dos mortos, para que possam dar frutos para Deus. Quando a vossa velha natureza ainda estava ativa, as paixões pecaminosas foram suscitadas pela Lei, produzindo como resultado o fruto da morte. Agora pois já fomos libertos deste poder da Lei, porque morremos para aquilo de que éramos escravos, e podemos servir a Deus, não segundo a velha maneira, a da letra da Lei, mas pelo Espírito duma forma inteiramente nova.

A luta com o pecado

Pois bem, mas será que essa Lei, que afinal foi dada por Deus, é má? Com certeza que não! Mas foi pela Lei que eu conheci o pecado. Eu nunca teria sabido o que é a cobiça se a Lei não dissesse: “Não cobices o que os outros têm.”[e] Mas o pecado usou esta Lei para que me desse conta de que existe em mim toda a espécie de desejos ilícitos! Se não houvesse Lei o pecado estaria morto.

Por essa razão, se eu vivo sem Lei, não há conflito na minha consciência. Mas desde o momento em que aprendi a verdade, tomo consciência de que quebrei a Lei e de que sou um pecador, condenado a morrer. 10 Portanto a Lei, ainda que tendo sido feita para me mostrar o caminho da vida, resultou num meio de me aplicar a pena de morte. 11 O pecado enganou-me: através do mandamento de Deus, fez com que eu fosse morto. 12 Contudo, a Lei, em si mesma, continua santa, justa e boa.

13 Mas como pode a Lei ser boa e causar a minha morte? É porque não é propriamente ela, mas sim o pecado, maligno como é, que por meio de algo que é bom serviu para me condenar. Através do mandamento o pecado revela-se extremamente perverso.

14 Pois sabemos que a Lei é pois espiritual, mas o mal está em mim; eu sou vendido para a escravidão pelo pecado que é o meu dono. 15 Não me compreendo: porque na realidade o que faço, sei que não é bom, e aquilo que reconheço ser reto não consigo fazer. E venho a fazer até aquilo que, no íntimo, repudio. 16 E se a minha consciência reconhece como errado aquilo que faço, ela própria é minha testemunha de que é boa a Lei de Deus a que desobedeço. 17 Mas não posso evitá-lo, porque já não sou eu mesmo quem faz isso; é o pecado dentro de mim.

18 Eu reconheço que em mim, ou seja, na minha natureza pecaminosa, não existe nada de bom. Quero fazer o que é reto, mas não posso. 19 Quando quero fazer o bem, não o faço; e o mal que não quero venho sempre a fazê-lo. 20 Portanto, se estou afinal a fazer o que não quero, é simples de ver onde está a causa: o pecado que habita em mim.

21 É portanto como uma força natural em mim; quando quero fazer o que é justo, faço inevitavelmente o mal. 22 A minha consciência faz-me querer de todo o meu coração praticar a Lei de Deus. 23 Contudo, existe algo no meu íntimo que está em guerra com o meu querer e me torna escravo do pecado que ainda está em mim. 24 Que miserável eu sou! Quem me libertará deste corpo dominado pelo pecado? 25 Pois bem, que se deem graças a Deus, porque isso foi justamente feito por Jesus Cristo nosso Senhor! Eu mesmo, com a minha mente, quero obedecer à Lei de Deus, mas por causa da minha natureza pecaminosa sou escravo da lei do pecado.

Abraham Justified by Faith

What then shall we say(A) that Abraham, our forefather according to the flesh,(B) discovered in this matter? If, in fact, Abraham was justified by works, he had something to boast about—but not before God.(C) What does Scripture say? “Abraham believed God, and it was credited to him as righteousness.”[a](D)

Now to the one who works, wages are not credited as a gift(E) but as an obligation. However, to the one who does not work but trusts God who justifies the ungodly, their faith is credited as righteousness.(F) David says the same thing when he speaks of the blessedness of the one to whom God credits righteousness apart from works:

“Blessed are those
    whose transgressions are forgiven,
    whose sins are covered.
Blessed is the one
    whose sin the Lord will never count against them.”[b](G)

Is this blessedness only for the circumcised, or also for the uncircumcised?(H) We have been saying that Abraham’s faith was credited to him as righteousness.(I) 10 Under what circumstances was it credited? Was it after he was circumcised, or before? It was not after, but before! 11 And he received circumcision as a sign, a seal of the righteousness that he had by faith while he was still uncircumcised.(J) So then, he is the father(K) of all who believe(L) but have not been circumcised, in order that righteousness might be credited to them. 12 And he is then also the father of the circumcised who not only are circumcised but who also follow in the footsteps of the faith that our father Abraham had before he was circumcised.

13 It was not through the law that Abraham and his offspring received the promise(M) that he would be heir of the world,(N) but through the righteousness that comes by faith.(O) 14 For if those who depend on the law are heirs, faith means nothing and the promise is worthless,(P) 15 because the law brings wrath.(Q) And where there is no law there is no transgression.(R)

16 Therefore, the promise comes by faith, so that it may be by grace(S) and may be guaranteed(T) to all Abraham’s offspring—not only to those who are of the law but also to those who have the faith of Abraham. He is the father of us all.(U) 17 As it is written: “I have made you a father of many nations.”[c](V) He is our father in the sight of God, in whom he believed—the God who gives life(W) to the dead and calls(X) into being things that were not.(Y)

18 Against all hope, Abraham in hope believed and so became the father of many nations,(Z) just as it had been said to him, “So shall your offspring be.”[d](AA) 19 Without weakening in his faith, he faced the fact that his body was as good as dead(AB)—since he was about a hundred years old(AC)—and that Sarah’s womb was also dead.(AD) 20 Yet he did not waver through unbelief regarding the promise of God, but was strengthened(AE) in his faith and gave glory to God,(AF) 21 being fully persuaded that God had power to do what he had promised.(AG) 22 This is why “it was credited to him as righteousness.”(AH) 23 The words “it was credited to him” were written not for him alone, 24 but also for us,(AI) to whom God will credit righteousness—for us who believe in him(AJ) who raised Jesus our Lord from the dead.(AK) 25 He was delivered over to death for our sins(AL) and was raised to life for our justification.(AM)

Peace and Hope

Therefore, since we have been justified(AN) through faith,(AO) we[e] have peace(AP) with God through our Lord Jesus Christ,(AQ) through whom we have gained access(AR) by faith into this grace in which we now stand.(AS) And we[f] boast in the hope(AT) of the glory of God. Not only so, but we[g] also glory in our sufferings,(AU) because we know that suffering produces perseverance;(AV) perseverance, character; and character, hope. And hope(AW) does not put us to shame, because God’s love(AX) has been poured out into our hearts through the Holy Spirit,(AY) who has been given to us.

You see, at just the right time,(AZ) when we were still powerless,(BA) Christ died for the ungodly.(BB) Very rarely will anyone die for a righteous person, though for a good person someone might possibly dare to die. But God demonstrates his own love for us in this: While we were still sinners, Christ died for us.(BC)

Since we have now been justified(BD) by his blood,(BE) how much more shall we be saved from God’s wrath(BF) through him! 10 For if, while we were God’s enemies,(BG) we were reconciled(BH) to him through the death of his Son, how much more, having been reconciled, shall we be saved through his life!(BI) 11 Not only is this so, but we also boast in God through our Lord Jesus Christ, through whom we have now received reconciliation.(BJ)

Death Through Adam, Life Through Christ

12 Therefore, just as sin entered the world through one man,(BK) and death through sin,(BL) and in this way death came to all people, because all sinned(BM)

13 To be sure, sin was in the world before the law was given, but sin is not charged against anyone’s account where there is no law.(BN) 14 Nevertheless, death reigned from the time of Adam to the time of Moses, even over those who did not sin by breaking a command, as did Adam,(BO) who is a pattern of the one to come.(BP)

15 But the gift is not like the trespass. For if the many died by the trespass of the one man,(BQ) how much more did God’s grace and the gift that came by the grace of the one man, Jesus Christ,(BR) overflow to the many! 16 Nor can the gift of God be compared with the result of one man’s sin: The judgment followed one sin and brought condemnation, but the gift followed many trespasses and brought justification. 17 For if, by the trespass of the one man, death(BS) reigned through that one man, how much more will those who receive God’s abundant provision of grace and of the gift of righteousness reign in life(BT) through the one man, Jesus Christ!

18 Consequently, just as one trespass resulted in condemnation for all people,(BU) so also one righteous act resulted in justification(BV) and life(BW) for all people. 19 For just as through the disobedience of the one man(BX) the many were made sinners,(BY) so also through the obedience(BZ) of the one man the many will be made righteous.

20 The law was brought in so that the trespass might increase.(CA) But where sin increased, grace increased all the more,(CB) 21 so that, just as sin reigned in death,(CC) so also grace(CD) might reign through righteousness to bring eternal life(CE) through Jesus Christ our Lord.

Dead to Sin, Alive in Christ

What shall we say, then?(CF) Shall we go on sinning so that grace may increase?(CG) By no means! We are those who have died to sin;(CH) how can we live in it any longer? Or don’t you know that all of us who were baptized(CI) into Christ Jesus were baptized into his death? We were therefore buried with him through baptism into death(CJ) in order that, just as Christ was raised from the dead(CK) through the glory of the Father, we too may live a new life.(CL)

For if we have been united with him in a death like his, we will certainly also be united with him in a resurrection like his.(CM) For we know that our old self(CN) was crucified with him(CO) so that the body ruled by sin(CP) might be done away with,[h] that we should no longer be slaves to sin(CQ) because anyone who has died has been set free from sin.(CR)

Now if we died with Christ, we believe that we will also live with him.(CS) For we know that since Christ was raised from the dead,(CT) he cannot die again; death no longer has mastery over him.(CU) 10 The death he died, he died to sin(CV) once for all;(CW) but the life he lives, he lives to God.

11 In the same way, count yourselves dead to sin(CX) but alive to God in Christ Jesus. 12 Therefore do not let sin reign(CY) in your mortal body so that you obey its evil desires. 13 Do not offer any part of yourself to sin as an instrument of wickedness,(CZ) but rather offer yourselves to God as those who have been brought from death to life; and offer every part of yourself to him as an instrument of righteousness.(DA) 14 For sin shall no longer be your master,(DB) because you are not under the law,(DC) but under grace.(DD)

Slaves to Righteousness

15 What then? Shall we sin because we are not under the law but under grace?(DE) By no means! 16 Don’t you know that when you offer yourselves to someone as obedient slaves, you are slaves of the one you obey(DF)—whether you are slaves to sin,(DG) which leads to death,(DH) or to obedience, which leads to righteousness? 17 But thanks be to God(DI) that, though you used to be slaves to sin,(DJ) you have come to obey from your heart the pattern of teaching(DK) that has now claimed your allegiance. 18 You have been set free from sin(DL) and have become slaves to righteousness.(DM)

19 I am using an example from everyday life(DN) because of your human limitations. Just as you used to offer yourselves as slaves to impurity and to ever-increasing wickedness, so now offer yourselves as slaves to righteousness(DO) leading to holiness. 20 When you were slaves to sin,(DP) you were free from the control of righteousness.(DQ) 21 What benefit did you reap at that time from the things you are now ashamed of? Those things result in death!(DR) 22 But now that you have been set free from sin(DS) and have become slaves of God,(DT) the benefit you reap leads to holiness, and the result is eternal life.(DU) 23 For the wages of sin is death,(DV) but the gift of God is eternal life(DW) in[i] Christ Jesus our Lord.

Released From the Law, Bound to Christ

Do you not know, brothers and sisters(DX)—for I am speaking to those who know the law—that the law has authority over someone only as long as that person lives? For example, by law a married woman is bound to her husband as long as he is alive, but if her husband dies, she is released from the law that binds her to him.(DY) So then, if she has sexual relations with another man while her husband is still alive, she is called an adulteress.(DZ) But if her husband dies, she is released from that law and is not an adulteress if she marries another man.

So, my brothers and sisters, you also died to the law(EA) through the body of Christ,(EB) that you might belong to another,(EC) to him who was raised from the dead, in order that we might bear fruit for God. For when we were in the realm of the flesh,[j](ED) the sinful passions aroused by the law(EE) were at work in us,(EF) so that we bore fruit for death.(EG) But now, by dying to what once bound us, we have been released from the law(EH) so that we serve in the new way of the Spirit, and not in the old way of the written code.(EI)

The Law and Sin

What shall we say, then?(EJ) Is the law sinful? Certainly not!(EK) Nevertheless, I would not have known what sin was had it not been for the law.(EL) For I would not have known what coveting really was if the law had not said, “You shall not covet.”[k](EM) But sin, seizing the opportunity afforded by the commandment,(EN) produced in me every kind of coveting. For apart from the law, sin was dead.(EO) Once I was alive apart from the law; but when the commandment came, sin sprang to life and I died. 10 I found that the very commandment that was intended to bring life(EP) actually brought death. 11 For sin, seizing the opportunity afforded by the commandment,(EQ) deceived me,(ER) and through the commandment put me to death. 12 So then, the law is holy, and the commandment is holy, righteous and good.(ES)

13 Did that which is good, then, become death to me? By no means! Nevertheless, in order that sin might be recognized as sin, it used what is good(ET) to bring about my death,(EU) so that through the commandment sin might become utterly sinful.

14 We know that the law is spiritual; but I am unspiritual,(EV) sold(EW) as a slave to sin.(EX) 15 I do not understand what I do. For what I want to do I do not do, but what I hate I do.(EY) 16 And if I do what I do not want to do, I agree that the law is good.(EZ) 17 As it is, it is no longer I myself who do it, but it is sin living in me.(FA) 18 For I know that good itself does not dwell in me, that is, in my sinful nature.[l](FB) For I have the desire to do what is good, but I cannot carry it out. 19 For I do not do the good I want to do, but the evil I do not want to do—this I keep on doing.(FC) 20 Now if I do what I do not want to do, it is no longer I who do it, but it is sin living in me that does it.(FD)

21 So I find this law at work:(FE) Although I want to do good, evil is right there with me. 22 For in my inner being(FF) I delight in God’s law;(FG) 23 but I see another law at work in me, waging war(FH) against the law of my mind and making me a prisoner of the law of sin(FI) at work within me. 24 What a wretched man I am! Who will rescue me from this body that is subject to death?(FJ) 25 Thanks be to God, who delivers me through Jesus Christ our Lord!(FK)

So then, I myself in my mind am a slave to God’s law,(FL) but in my sinful nature[m] a slave to the law of sin.(FM)

Footnotes

  1. Romans 4:3 Gen. 15:6; also in verse 22
  2. Romans 4:8 Psalm 32:1,2
  3. Romans 4:17 Gen. 17:5
  4. Romans 4:18 Gen. 15:5
  5. Romans 5:1 Many manuscripts let us
  6. Romans 5:2 Or let us
  7. Romans 5:3 Or let us
  8. Romans 6:6 Or be rendered powerless
  9. Romans 6:23 Or through
  10. Romans 7:5 In contexts like this, the Greek word for flesh (sarx) refers to the sinful state of human beings, often presented as a power in opposition to the Spirit.
  11. Romans 7:7 Exodus 20:17; Deut. 5:21
  12. Romans 7:18 Or my flesh
  13. Romans 7:25 Or in the flesh