A Construção do Palácio de Salomão

Salomão levou treze anos para terminar a construção do seu palácio. Ele construiu o Palácio da Floresta do Líbano com quarenta e cinco metros de comprimento, vinte e dois metros e meio de largura e treze metros e meio de altura[a], sustentado por quatro fileiras de colunas de cedro sobre as quais apoiavam-se vigas de cedro aparelhadas. O forro, de cedro, ficava sobre as quarenta e cinco vigas, quinze por fileira, que se apoiavam nas colunas. Havia janelas dispostas de três em três, uma em frente da outra. Todas as portas tinham estrutura retangular; ficavam na parte da frente, dispostas de três em três, uma em frente da outra.

Fez um pórtico de colunas de vinte e dois metros e meio de comprimento e treze metros e meio de largura. Em frente havia outro pórtico com colunas e uma cobertura que se estendia além das colunas.

Construiu a Sala do Trono, isto é, a Sala da Justiça, onde iria julgar, e revestiu-a de cedro desde o chão até o teto[b]. E o palácio para sua moradia, no outro pátio, tinha um formato semelhante. Salomão fez também um palácio como esse para a filha do faraó, com quem tinha se casado.

Todas essas construções, desde o lado externo até o grande pátio e do alicerce até o beiral, foram feitas de pedra de qualidade superior, cortadas sob medida e desbastadas com uma serra nos lados interno e externo. 10 Os alicerces foram lançados com pedras grandes de qualidade superior, algumas medindo quatro metros e meio e outras três metros e sessenta centímetros. 11 Na parte de cima havia pedras de qualidade superior, cortadas sob medida, e vigas de cedro. 12 O grande pátio era cercado por um muro de três camadas de pedras lavradas e uma camada de vigas de cedro aparelhadas, da mesma maneira que o pátio interior do templo do Senhor, com o seu pórtico.

Os Utensílios do Templo

13 O rei Salomão enviara mensageiros a Tiro e trouxera Hurão[c], 14 filho de uma viúva da tribo de Naftali e de um cidadão de Tiro, artífice em bronze. Hurão era extremamente hábil e experiente, e sabia fazer todo tipo de trabalho em bronze. Apresentou-se ao rei Salomão e fez depois todo o trabalho que lhe foi designado.

15 Ele fundiu duas colunas de bronze, cada uma com oito metros e dez centímetros de altura e cinco metros e quarenta centímetros de circunferência, medidas pelo fio apropriado. 16 Também fez dois capitéis de bronze fundido para colocar no alto das colunas; cada capitel tinha dois metros e vinte e cinco centímetros de altura. 17 Conjuntos de correntes entrelaçadas ornamentavam os capitéis no alto das colunas, sete em cada capitel. 18 Fez também romãs em duas fileiras[d] que circundavam cada conjunto de correntes para cobrir os capitéis no alto das colunas[e]. Fez o mesmo com cada capitel. 19 Os capitéis no alto das colunas do pórtico tinham o formato de lírios, com um metro e oitenta centímetros de altura. 20 Nos capitéis das duas colunas, acima da parte que tinha formato de taça, perto do conjunto de correntes, havia duzentas romãs enfileiradas ao redor. 21 Ele levantou as colunas na frente do pórtico do templo. Deu o nome de Jaquim[f] à coluna ao sul e de Boaz[g] à coluna ao norte. 22 Os capitéis no alto tinham a forma de lírios. E assim completou-se o trabalho das colunas.

23 Fez o tanque de metal fundido, redondo, medindo quatro metros e meio de diâmetro e dois metros e vinte e cinco centímetros de altura. Era preciso um fio de treze metros e meio para medir a sua circunferência. 24 Abaixo da borda e ao seu redor havia duas fileiras de frutos, de cinco em cinco centímetros, fundidas numa só peça com o tanque.

25 O tanque ficava sobre doze touros, três voltados para o norte, três para o oeste, três para o sul e três para o leste. Ficava em cima deles, e as pernas traseiras dos touros eram voltadas para o centro. 26 A espessura do tanque era de quatro dedos, e sua borda era como a borda de um cálice, como uma flor de lírio. Sua capacidade era de quarenta mil litros[h].

27 Também fez dez carrinhos de bronze; cada um tinha um metro e oitenta centímetros de comprimento e de largura, e um metro e trinta e cinco centímetros de altura. 28 Os carrinhos eram feitos assim: tinham placas laterais presas a armações. 29 Nas placas, entre as armações, havia figuras de leões, bois e querubins; sobre as armações, acima e abaixo dos leões e bois, havia grinaldas de metal batido. 30 Em cada carrinho havia quatro rodas de bronze com eixos de bronze, cada um com uma bacia apoiada em quatro pés e fundida ao lado de cada grinalda. 31 No lado de dentro do carrinho havia uma abertura circular com quarenta e cinco centímetros de profundidade. Essa abertura era redonda e, com sua base, media setenta centímetros. Havia esculturas em torno da abertura. As placas dos carrinhos eram quadradas, e não redondas. 32 As quatro rodas ficavam sob as placas, e os eixos das rodas ficavam presos ao estrado. O diâmetro de cada roda era de setenta centímetros. 33 As rodas eram feitas como rodas de carros; os eixos, os aros, os raios e os cubos eram todos de metal fundido.

34 Havia quatro cabos que se projetavam do carrinho, um em cada canto. 35 No alto do carrinho havia uma lâmina circular de vinte e dois centímetros de altura. Os apoios e as placas estavam fixados no alto do carrinho. 36 Ele esculpiu figuras de querubins, leões e tamareiras na superfície dos apoios e nas placas, em cada espaço disponível, com grinaldas ao redor. 37 Foi assim que fez os dez carrinhos. Foram todos fundidos nos mesmos moldes e eram idênticos no tamanho e na forma.

38 Depois ele fez dez pias de bronze, cada uma com capacidade de oitocentos litros, medindo um metro e oitenta centímetros de diâmetro; uma pia para cada um dos dez carrinhos. 39 Ele pôs cinco carrinhos no lado sul do templo e cinco no lado norte. Pôs o tanque no lado sul, no canto sudeste do templo. 40 Também fez os jarros, as pás e as bacias para aspersão.

Assim, Hurão completou todo o trabalho de que fora encarregado pelo rei Salomão, no templo do Senhor:

41 as duas colunas;

os dois capitéis em forma de taça no alto das colunas;

os dois conjuntos de correntes que decoravam os dois capitéis;

42 as quatrocentas romãs para os dois conjuntos de correntes, sendo duas fileiras de romãs para cada conjunto;

43 os dez carrinhos com as suas dez pias;

44 o tanque e os doze touros debaixo dele;

45 e os jarros, as pás e as bacias de aspersão.

Todos esses utensílios que Hurão fez a pedido do rei Salomão para o templo do Senhor eram de bronze polido. 46 Foi na planície do Jordão, entre Sucote e Zaretã, que o rei os mandou fundir, em moldes de barro. 47 Salomão não mandou pesar esses utensílios; eram tantos que o peso do bronze não foi determinado.

48 Além desses, Salomão mandou fazer também estes outros utensílios para o templo do Senhor:

O altar de ouro;

a mesa de ouro sobre a qual ficavam os pães da Presença;

49 os candelabros de ouro puro, cinco à direita e cinco à esquerda, em frente do santuário interno;

as flores, as lâmpadas e as tenazes de ouro;

50 as bacias, os cortadores de pavio, as bacias para aspersão, as tigelas e os incensários;

e as dobradiças de ouro para as portas da sala interna, isto é, o Lugar Santíssimo, e também para as portas do átrio principal.

51 Terminada toda a obra que Salomão realizou para o templo do Senhor, ele trouxe tudo o que seu pai havia consagrado e colocou junto com os tesouros do templo do Senhor: a prata, o ouro e os utensílios.

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Footnotes

  1. 7.2 Hebraico: 100 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura. O côvado era uma medida linear de cerca de 45 centímetros.
  2. 7.7 Conforme a Vulgata e a Versão Siríaca. O Texto Massorético diz de cedro desde o chão.
  3. 7.13 Hebraico: Hirão, variante de Hurão; também nos versículos 40 e 45.
  4. 7.18 Muitos manuscritos dizem Fez as colunas, e havia duas fileiras.
  5. 7.18 Muitos manuscritos dizem das romãs.
  6. 7.21 Jaquim provavelmente significa ele firma.
  7. 7.21 Boaz provavelmente significa nele há força.
  8. 7.26 Hebraico: 2.000 batos. O bato era uma medida de capacidade para líquidos. As estimativas variam entre 20 e 40 litros. A Septuaginta não traz esta sentença.

Os Utensílios do Templo

Salomão também mandou fazer um altar de bronze de nove metros de comprimento, nove metros de largura e quatro metros e meio de altura[a]. Fez o tanque de metal fundido, redondo, medindo quatro metros e meio de diâmetro e dois metros e vinte e cinco centímetros de altura. Era preciso um fio de treze metros e meio para medir a sua circunferência. Abaixo da borda e ao seu redor havia figuras de touro, de cinco em cinco centímetros. Os touros foram fundidos em duas fileiras e numa só peça com o tanque.

O tanque ficava sobre doze touros, três voltados para o norte, três para o oeste, três para o sul e três para o leste. Ficava em cima deles, e as pernas traseiras dos touros eram voltadas para o centro. A espessura do tanque era de quatro dedos, e sua borda era como a borda de um cálice, como uma flor de lírio. Sua capacidade era de sessenta mil litros[b].

Fez dez pias, colocando cinco no lado sul e cinco no lado norte. Nelas era lavado tudo o que era usado nos holocaustos, enquanto que o tanque servia para os sacerdotes se lavarem.

Fez dez candelabros de ouro, de acordo com as especificações, e os colocou no templo, cinco no lado sul e cinco no lado norte.

Fez dez mesas e as colocou no templo, cinco no lado sul e cinco no lado norte. Também fez cem bacias de ouro para aspersão.

Fez ainda o pátio dos sacerdotes e o pátio principal com suas portas, e revestiu de bronze as suas portas. 10 Pôs o tanque no lado sul, no canto sudeste do templo.

11 Também fez os jarros, as pás e as bacias para aspersão.

Hurão-Abi terminou assim o trabalho de que fora encarregado pelo rei Salomão, no templo de Deus:

12 As duas colunas;

os dois capitéis em forma de taça no alto das colunas;

os dois conjuntos de correntes que decoravam os dois capitéis;

13 as quatrocentas romãs para os dois conjuntos de correntes, sendo duas fileiras de romãs para cada conjunto;

14 os dez carrinhos com as suas dez pias;

15 o tanque e os doze touros debaixo dele;

16 os jarros, as pás, os garfos de carne e todos os utensílios afins.

Todos esses utensílios que Hurão-Abi fez para o templo do Senhor, a pedido do rei Salomão, eram de bronze polido. 17 Foi na planície do Jordão, entre Sucote e Zeredá, que o rei os mandou fundir, em moldes de barro. 18 Salomão os fez em tão grande quantidade que não se pôde determinar o peso do bronze utilizado.

19 Além desses, Salomão mandou fazer também todos estes outros utensílios para o templo de Deus:

O altar de ouro;

as mesas sobre as quais ficavam os pães da Presença;

20 os candelabros de ouro puro com suas lâmpadas, para alumiarem diante do santuário interno, conforme determinado;

21 as flores, as lâmpadas e as tenazes de ouro maciço;

22 os cortadores de pavio, as bacias para aspersão, as tigelas, os incensários de ouro puro e as portas de ouro do templo: tanto as portas da sala interna, o Lugar Santíssimo, quanto as portas do átrio principal.

Footnotes

  1. 4.1 Hebraico: 20 côvados de comprimento e largura, e 10 côvados de altura. O côvado era uma medida linear de cerca de 45 centímetros.
  2. 4.5 Hebraico: 3.000 batos. O bato era uma medida de capacidade para líquidos. As estimativas variam entre 20 e 40 litros.

A Adoração no Tabernáculo Terreno

Ora, a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um tabernáculo terreno. Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos, onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca[a]. A respeito dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente.

Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu ministério. No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância. Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Santo dos Santos enquanto permanecia o primeiro tabernáculo. Isso é uma ilustração para os nossos dias, indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente limpa. 10 Eram apenas prescrições que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo da nova ordem.

O Sangue de Cristo

11 Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes[b], ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação. 12 Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção. 13 Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam, de forma que se tornam exteriormente puros, 14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte[c], para que sirvamos ao Deus vivo!

15 Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança.

16 No caso de um testamento[d], é necessário que se comprove a morte daquele que o fez; 17 pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo quem o fez. 18 Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue. 19 Quando Moisés terminou de proclamar todos os mandamentos da Lei a todo o povo, levou sangue de novilhos e de bodes, e também água, lã vermelha e ramos de hissopo, e aspergiu o próprio livro e todo o povo, dizendo: 20 “Este é o sangue da aliança que Deus ordenou que vocês obedeçam”[e]. 21 Da mesma forma, aspergiu com o sangue o tabernáculo e todos os utensílios das suas cerimônias. 22 De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão.

23 Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores.

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Footnotes

  1. 9.5 Isto é, o propiciatório.
  2. 9.11 Muitos manuscritos dizem que estavam por vir.
  3. 9.14 Ou de ritos inúteis
  4. 9.16,17 O termo grego traduzido por testamento é traduzido por aliança nos outros versículos do capítulo.
  5. 9.20 Êx 24.8

22 Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo. 23 A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. 24 As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória. 25 Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. 26 A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. 27 Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.

O Rio da Vida

22 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifica doze vezes por ano, uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações. Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas. Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre.

O Transporte da Arca para o Templo

Então o rei Salomão reuniu em Jerusalém as autoridades de Israel, todos os líderes das tribos e os chefes das famílias israelitas, para levarem de Sião, a Cidade de Davi, a arca da aliança do Senhor. E todos os homens de Israel uniram-se ao rei Salomão por ocasião da festa, no mês de etanim[a], que é o sétimo mês. Quando todas as autoridades de Israel chegaram, os sacerdotes pegaram a arca do Senhor e a levaram, com a Tenda do Encontro e com todos os seus utensílios sagrados. Foram os sacerdotes e os levitas que levaram tudo. O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, que se havia reunido a ele diante da arca, sacrificaram tantas ovelhas e bois que nem era possível contar.

Os sacerdotes levaram a arca da aliança do Senhor para o seu lugar no santuário interno do templo, isto é, no Lugar Santíssimo, e a colocaram debaixo das asas dos querubins. Os querubins tinham suas asas estendidas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e as varas utilizadas para o transporte. Essas varas eram tão compridas que as suas pontas, que se estendiam para fora da arca, podiam ser vistas da frente do santuário interno, mas não de fora dele; e elas estão lá até hoje. Na arca havia só as duas tábuas de pedra que Moisés tinha colocado quando estava em Horebe, onde o Senhor fez uma aliança com os israelitas depois que saíram do Egito.

10 Quando os sacerdotes se retiraram do Lugar Santo, uma nuvem encheu o templo do Senhor, 11 de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o seu templo.

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Footnotes

  1. 8.2 Aproximadamente setembro/outubro.

22 Ali, sobre a tampa, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a arca da aliança[a], eu me encontrarei com você e lhe darei todos os meus mandamentos destinados aos israelitas.

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Footnotes

  1. 25.22 Hebraico: do Testemunho. Isto é, das tábuas da aliança; também em 26.33 e 34.

21 Ela deu ao menino o nome de Icabode[a], e disse: “A glória se foi de Israel”, porque a arca foi tomada e por causa da morte do sogro e do marido. 22 E ainda acrescentou: “A glória se foi de Israel, pois a arca de Deus foi tomada”.

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Footnotes

  1. 4.21 Icabode significa glória nenhuma.

O Retorno da Arca a Israel

Quando já fazia sete meses que a arca do Senhor estava em território filisteu, os filisteus chamaram os sacerdotes e adivinhos e disseram: “O que faremos com a arca do Senhor? Digam-nos com o que devemos mandá-la de volta a seu lugar”.

Eles responderam: “Se vocês devolverem a arca do deus de Israel, não mandem de volta só a arca, mas enviem também uma oferta pela culpa. Então vocês serão curados e saberão por que a sua mão não tem se afastado de vocês”.

Os filisteus perguntaram: “Que oferta pela culpa devemos enviar-lhe?”

Eles responderam: “Cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, de acordo com o número de governantes filisteus, porquanto a mesma praga atingiu vocês e todos os seus governantes. Façam imagens dos tumores e dos ratos que estão assolando o país e dêem glória ao deus de Israel. Talvez ele alivie a sua mão de sobre vocês, seus deuses e sua terra. Por que ter o coração obstinado como os egípcios e o faraó? Só quando esse deus[a] os tratou severamente, eles deixaram os israelitas seguirem o seu caminho.

“Agora, então, preparem uma carroça nova, com duas vacas que deram cria e sobre as quais nunca foi colocado jugo. Amarrem-nas à carroça, mas afastem delas os seus bezerros e ponham-nos no curral. Coloquem a arca do Senhor sobre a carroça, e ponham numa caixa ao lado os objetos de ouro que vocês estão lhe enviando como oferta pela culpa. Enviem a carroça, e fiquem observando. Se ela for para o seu próprio território, na direção de Bete-Semes, então foi o Senhor quem trouxe essa grande desgraça sobre nós. Mas, se ela não for, então saberemos que não foi a sua mão que nos atingiu e que isso aconteceu conosco por acaso”.

10 E assim fizeram. Pegaram duas vacas com cria, amarraram-nas a uma carroça e prenderam seus bezerros no curral. 11 Colocaram a arca do Senhor na carroça e junto dela a caixa com os ratos de ouro e as imagens dos tumores. 12 Então as vacas foram diretamente para Bete-Semes, mantendo-se na estrada e mugindo por todo o caminho; não se desviaram nem para a direita nem para a esquerda. Os governantes dos filisteus as seguiram até a fronteira de Bete-Semes.

13 Ora, o povo de Bete-Semes estava colhendo trigo no vale e, quando viram a arca, alegraram-se muito. 14 A carroça chegou ao campo de Josué, de Bete-Semes, e ali parou ao lado de uma grande rocha. Então cortaram a madeira da carroça e ofereceram as vacas como holocausto[b] ao Senhor. 15 Os levitas tinham descido a arca do Senhor e a caixa com os objetos de ouro e as tinham colocado sobre a grande rocha. Naquele dia, o povo de Bete-Semes ofereceu holocaustos e sacrifícios ao Senhor. 16 Os cinco governantes dos filisteus viram tudo isso e voltaram naquele mesmo dia a Ecrom.

17 Os filisteus enviaram ao Senhor como oferta pela culpa estes tumores de ouro: um por Asdode, outro por Gaza, outro por Ascalom, outro por Gate e outro por Ecrom. 18 O número dos ratos de ouro foi conforme o número das cidades filistéias que pertenciam aos cinco governantes; tanto as cidades fortificadas como os povoados do campo. A grande rocha, sobre a qual puseram[c] a arca do Senhor, é até hoje uma testemunha no campo de Josué, de Bete-Semes.

19 O Senhor, contudo, feriu alguns dos homens de Bete-Semes, matando setenta[d] deles, por terem olhado para dentro da arca do Senhor. O povo chorou por causa da grande matança que o Senhor fizera, 20 e os homens de Bete-Semes perguntaram: “Quem pode permanecer na presença do Senhor, esse Deus santo? A quem enviaremos a arca, para que ele se afaste de nós?”

21 Então enviaram mensageiros ao povo de Quiriate-Jearim, dizendo: “Os filisteus devolveram a arca do Senhor. Venham e levem-na para vocês”.

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Footnotes

  1. 6.6 Isto é, Deus.
  2. 6.14 Isto é, sacrifício totalmente queimado; também em todo o livro de 1 Samuel.
  3. 6.18 Conforme alguns manuscritos do Texto Massorético. A maioria dos manuscritos do Texto Massorético diz povoados do campo até Abel Maior, onde puseram.
  4. 6.19 Conforme alguns manuscritos do Texto Massorético. A maioria dos manuscritos do Texto Massorético e a Septuaginta dizem 50.070.

29 Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos;[a] ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai.

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Footnotes

  1. 10.29 Muitos manuscritos antigos dizem O que meu Pai me deu é maior do que tudo.

16 Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus:

“Habitarei com eles
    e entre eles andarei;
serei o seu Deus,
    e eles serão o meu povo”[a].

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Footnotes

  1. 6.16 Lv 26.12; Jr 32.38; Ez 37.27

11 de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o seu templo.

12 E Salomão exclamou: “O Senhor disse que habitaria numa nuvem escura! 13 Na realidade construí para ti um templo magnífico, um lugar para nele habitares para sempre!”

14 Depois o rei virou-se e abençoou toda a assembléia de Israel, que estava ali em pé. 15 E disse:

“Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que com sua mão cumpriu o que com sua própria boca havia prometido a meu pai Davi, quando lhe disse: 16 ‘Desde o dia em que tirei Israel, o meu povo, do Egito, não escolhi nenhuma cidade das tribos de Israel para nela construir um templo em honra ao meu nome. Mas escolhi Davi para governar Israel, o meu povo’.

17 “Meu pai Davi tinha no coração o propósito de construir um templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel. 18 Mas o Senhor lhe disse: ‘Você fez bem em ter no coração o plano de construir um templo em honra ao meu nome; 19 no entanto, não será você que o construirá, mas o seu filho, que procederá de você; ele construirá o templo em honra ao meu nome’.

20 “E o Senhor cumpriu a sua promessa: Sou o sucessor de meu pai Davi, e agora ocupo o trono de Israel, como o Senhor tinha prometido, e construí o templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel. 21 Providenciei nele um lugar para a arca, na qual estão as tábuas da aliança do Senhor, aliança que fez com os nossos antepassados quando os tirou do Egito”.

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15 Quando Moisés subiu, a nuvem cobriu o monte, 16 e a glória do Senhor permaneceu sobre o monte Sinai. Durante seis dias a nuvem cobriu o monte. No sétimo dia o Senhor chamou Moisés do interior da nuvem. 17 Aos olhos dos israelitas a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte. 18 Moisés entrou na nuvem e foi subindo o monte. E permaneceu no monte quarenta dias e quarenta noites.

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A Tenda do Encontro

Moisés costumava montar uma tenda do lado de fora do acampamento; ele a chamava Tenda do Encontro. Quem quisesse consultar o Senhor ia à tenda, fora do acampamento. Sempre que Moisés ia até lá, todo o povo se levantava e ficava em pé à entrada de suas tendas, observando-o, até que ele entrasse na tenda. Assim que Moisés entrava, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda, enquanto o Senhor falava com Moisés. 10 Quando o povo via a coluna de nuvem parada à entrada da tenda, todos prestavam adoração em pé, cada qual na entrada de sua própria tenda. 11 O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo. Depois Moisés voltava ao acampamento; mas Josué, filho de Num, que lhe servia como auxiliar, não se afastava da tenda.

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Salmo 19

Para o mestre de música. Salmo davídico.

Os céus declaram a glória de Deus;
o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Um dia fala disso a outro dia;
uma noite o revela a outra noite.
Sem discurso nem palavras,
    não se ouve a sua voz.
Mas a sua voz[a] ressoa por toda a terra,
e as suas palavras, até os confins do mundo.

Nos céus ele armou uma tenda para o sol,
que é como um noivo que sai de seu aposento
    e se lança em sua carreira
    com a alegria de um herói.
Sai de uma extremidade dos céus
    e faz o seu trajeto até a outra;
nada escapa ao seu calor.

A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma.
Os testemunhos do Senhor
    são dignos de confiança,
    e tornam sábios os inexperientes.
Os preceitos do Senhor são justos,
    e dão alegria ao coração.
Os mandamentos do Senhor são límpidos,
    e trazem luz aos olhos.
O temor do Senhor é puro,
    e dura para sempre.
As ordenanças do Senhor são verdadeiras,
    são todas elas justas.
10 São mais desejáveis do que o ouro,
    do que muito ouro puro;
são mais doces do que o mel,
    do que as gotas do favo.
11 Por elas o teu servo é advertido;
há grande recompensa em obedecer-lhes.

12 Quem pode discernir os próprios erros?
    Absolve-me dos que desconheço!
13 Também guarda o teu servo
    dos pecados intencionais;
que eles não me dominem!
    Então serei íntegro,
inocente de grande transgressão.

14 Que as palavras da minha boca
    e a meditação do meu coração
    sejam agradáveis a ti,
Senhor, minha Rocha e meu Resgatador!

Footnotes

  1. 19.4 Conforme a Septuaginta e a Versão Siríaca. O Texto Massorético diz corda.

A Vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecoste

Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.

Havia em Jerusalém judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo. Ouvindo-se o som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua. Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: “Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna? Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia, Judéia e Capadócia, do Ponto e da província da Ásia, 10 Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes vindos de Roma, 11 tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua!” 12 Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: “Que significa isto?”

13 Alguns, todavia, zombavam deles e diziam: “Eles beberam vinho demais”.

A Pregação de Pedro

14 Então Pedro levantou-se com os Onze e, em alta voz, dirigiu-se à multidão: “Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção: 15 estes homens não estão bêbados, como vocês supõem. Ainda são nove horas da manhã! 16 Ao contrário, isto é o que foi predito pelo profeta Joel:

17 “‘Nos últimos dias, diz Deus,
    derramarei do meu Espírito sobre todos os povos.
Os seus filhos e as suas filhas profetizarão,
    os jovens terão visões,
os velhos terão sonhos.
18 Sobre os meus servos
    e as minhas servas
derramarei do meu Espírito naqueles dias,
    e eles profetizarão.
19 Mostrarei maravilhas
    em cima, no céu,
e sinais em baixo, na terra:
    sangue, fogo
e nuvens de fumaça.
20 O sol se tornará em trevas
    e a lua em sangue,
antes que venha o grande
    e glorioso dia do Senhor.
21 E todo aquele que invocar
    o nome do Senhor
    será salvo!’

22 “Israelitas, ouçam estas palavras: Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de milagres, maravilhas e sinais que Deus fez entre vocês por intermédio dele, como vocês mesmos sabem. 23 Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos[a], o mataram, pregando-o na cruz. 24 Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse. 25 A respeito dele, disse Davi:

“‘Eu sempre via o Senhor diante de mim.
Porque ele está
    à minha direita,
não serei abalado.
26 Por isso o meu coração
    está alegre
e a minha língua exulta;
o meu corpo também repousará
    em esperança,
27 porque tu não me abandonarás no sepulcro[b],
nem permitirás que
    o teu Santo
    sofra decomposição.
28 Tu me fizeste conhecer
    os caminhos da vida
e me encherás de alegria
    na tua presença’[c].

29 “Irmãos, posso dizer-lhes com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje. 30 Mas ele era profeta e sabia que Deus lhe prometera sob juramento que colocaria um dos seus descendentes em seu trono. 31 Prevendo isso, falou da ressurreição do Cristo[d], que não foi abandonado no sepulcro e cujo corpo não sofreu decomposição. 32 Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas desse fato. 33 Exaltado à direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vocês agora vêem e ouvem. 34 Pois Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declarou:

“‘O Senhor disse
    ao meu Senhor:
Senta-te à minha direita
35 até que eu ponha
    os teus inimigos
como estrado
    para os teus pés’[e].

36 “Portanto, que todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo”.

37 Quando ouviram isso, ficaram aflitos em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: “Irmãos, que faremos?”

38 Pedro respondeu: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. 39 Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar”.

40 Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: “Salvem-se desta geração corrompida!” 41 Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.

A Comunhão dos Cristãos

42 Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. 43 Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. 45 Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, 47 louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.

Footnotes

  1. 2.23 Ou daqueles que não possuem a lei; (isto é, os gentios).
  2. 2.27 Grego: Hades; também no versículo 31. Esta palavra também pode ser traduzida por inferno, morte ou profundezas.
  3. 2.25-28 Sl 16.8-11
  4. 2.31 Ou Messias. Tanto Cristo (grego) como Messias (hebraico) significam Ungido; também em todo o livro de Atos.
  5. 2.34,35 Sl 110.1