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Oração para que seja restituído aos privilégios do santuário

43 Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a gente ímpia; livra-me do homem fraudulento e injusto. Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por que me rejeitas? Por que me visto de luto por causa da opressão do inimigo? Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. Então, irei ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu. Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e Deus meu.

O povo de Deus recorda os favores antigos e roga o livramento dos males presentes

Masquil para o cantor-mor, entre os filhos de Corá

44 Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antiguidade. Como expeliste as nações com a tua mão e aos nossos pais plantaste; como afligiste os povos e aos nossos pais alargaste. Pois não conquistaram a terra pela sua espada, nem o seu braço os salvou, e sim a tua destra, e o teu braço, e a luz da tua face, porquanto te agradaste deles.

Tu és o meu Rei, ó Deus; ordena salvações para Jacó. Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome pisaremos os que se levantam contra nós. Pois eu não confiarei no meu arco, nem a minha espada me salvará. Mas tu nos salvaste dos nossos inimigos e confundiste os que nos aborreciam. Em Deus nos gloriamos todo o dia e louvamos o teu nome eternamente. (Selá) Mas, agora, tu nos rejeitaste, e nos confundiste, e não sais com os nossos exércitos. 10 Tu nos fazes retirar-nos do inimigo, e aqueles que nos odeiam nos tomam como saque. 11 Tu nos entregaste como ovelhas para comer e nos espalhaste entre as nações. 12 Tu vendes por nada o teu povo e não aumentas a tua riqueza com o seu preço. 13 Tu nos fazes o opróbrio dos nossos vizinhos, o escárnio e a zombaria daqueles que estão à roda de nós. 14 Tu nos pões por provérbio entre as nações, por movimento de cabeça entre os povos. 15 A minha confusão está constantemente diante de mim, e a vergonha do meu rosto me cobre, 16 à voz daquele que afronta e blasfema, por causa do inimigo e do que se vinga.

17 Tudo isto nos sobreveio; todavia, não nos esquecemos de ti, nem nos houvemos falsamente contra o teu concerto. 18 O nosso coração não voltou atrás, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas, 19 ainda que nos quebrantaste num lugar de dragões e nos cobriste com a sombra da morte. 20 Se nós esquecermos o nome do nosso Deus e estendermos as nossas mãos para um deus estranho, 21 porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração. 22 Sim, por amor de ti, somos mortos todo dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro.

23 Desperta! Por que dormes, Senhor? Acorda! Não nos rejeites para sempre! 24 Por que escondes a face e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão? 25 Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso corpo, curvado até ao chão. 26 Levanta-te em nosso auxílio e resgata-nos por amor das tuas misericórdias.

Descrição profética da união entre Cristo e a sua igreja

Masquil, cântico de amor, para o cantor-mor, entre os filhos de Corá, sobre Sosanim

45 O meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho feito no tocante ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor.

Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso, Deus te abençoou para sempre.

Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade. E neste teu esplendor cavalga prosperamente pela causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis. As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.

O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. Todas as tuas vestes cheiram a mirra, a aloés e a cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram. As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres donzelas; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.

10 Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. 11 Então, o rei se afeiçoará à tua formosura, pois ele é teu senhor; obedece-lhe. 12 E a filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor.

13 A filha do rei é toda ilustre no seu palácio; as suas vestes são de ouro tecido. 14 Levá-la-ão ao rei com vestes bordadas; as virgens que a acompanham a trarão a ti. 15 Com alegria e regozijo serão trazidas; elas entrarão no palácio do rei.

16 Em lugar de teus pais será a teus filhos que farás príncipes sobre toda a terra. 17 Farei lembrado o teu nome de geração em geração; pelo que os povos te louvarão eternamente.

27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo impelidos de uma e outra banda no mar Adriático, lá pela meia-noite, suspeitaram os marinheiros que estavam próximos de alguma terra. 28 E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. 29 E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia. 30 Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa, 31 disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. 32 Então, os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. 33 E, enquanto o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis sem comer, não havendo provado nada. 34 Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós. 35 E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de todos e, partindo-o, começou a comer. 36 E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também a comer. 37 E éramos ao todo no navio duzentas e setenta e seis almas. 38 Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.

39 E, sendo já dia, não reconheceram a terra; enxergaram, porém, uma enseada que tinha praia e consultaram-se sobre se deveriam encalhar nela o navio. 40 Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela maior ao vento, dirigiram-se para a praia. 41 Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas. 42 Então, a ideia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado. 43 Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, lhes estorvou este intento; e mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar e se salvassem em terra; 44 e os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo.

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