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A lei opera em nós a morte. A luta da carne com o espírito

Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10 e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. 11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou. 12 Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.

13 Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. 14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. 15 Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. 16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17 De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. 19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. 20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

21 Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. 22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. 23 Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. 24 Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? 25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado.

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A luta com o pecado

Pois bem, mas será que essa Lei, que afinal foi dada por Deus, é má? Com certeza que não! Mas foi pela Lei que eu conheci o pecado. Eu nunca teria sabido o que é a cobiça se a Lei não dissesse: “Não cobices o que os outros têm.”[a] Mas o pecado usou esta Lei para que me desse conta de que existe em mim toda a espécie de desejos ilícitos! Se não houvesse Lei o pecado estaria morto.

Por essa razão, se eu vivo sem Lei, não há conflito na minha consciência. Mas desde o momento em que aprendi a verdade, tomo consciência de que quebrei a Lei e de que sou um pecador, condenado a morrer. 10 Portanto a Lei, ainda que tendo sido feita para me mostrar o caminho da vida, resultou num meio de me aplicar a pena de morte. 11 O pecado enganou-me: através do mandamento de Deus, fez com que eu fosse morto. 12 Contudo, a Lei, em si mesma, continua santa, justa e boa.

13 Mas como pode a Lei ser boa e causar a minha morte? É porque não é propriamente ela, mas sim o pecado, maligno como é, que por meio de algo que é bom serviu para me condenar. Através do mandamento o pecado revela-se extremamente perverso.

14 Pois sabemos que a Lei é pois espiritual, mas o mal está em mim; eu sou vendido para a escravidão pelo pecado que é o meu dono. 15 Não me compreendo: porque na realidade o que faço, sei que não é bom, e aquilo que reconheço ser reto não consigo fazer. E venho a fazer até aquilo que, no íntimo, repudio. 16 E se a minha consciência reconhece como errado aquilo que faço, ela própria é minha testemunha de que é boa a Lei de Deus a que desobedeço. 17 Mas não posso evitá-lo, porque já não sou eu mesmo quem faz isso; é o pecado dentro de mim.

18 Eu reconheço que em mim, ou seja, na minha natureza pecaminosa, não existe nada de bom. Quero fazer o que é reto, mas não posso. 19 Quando quero fazer o bem, não o faço; e o mal que não quero venho sempre a fazê-lo. 20 Portanto, se estou afinal a fazer o que não quero, é simples de ver onde está a causa: o pecado que habita em mim.

21 É portanto como uma força natural em mim; quando quero fazer o que é justo, faço inevitavelmente o mal. 22 A minha consciência faz-me querer de todo o meu coração praticar a Lei de Deus. 23 Contudo, existe algo no meu íntimo que está em guerra com o meu querer e me torna escravo do pecado que ainda está em mim. 24 Que miserável eu sou! Quem me libertará deste corpo dominado pelo pecado? 25 Pois bem, que se deem graças a Deus, porque isso foi justamente feito por Jesus Cristo nosso Senhor! Eu mesmo, com a minha mente, quero obedecer à Lei de Deus, mas por causa da minha natureza pecaminosa sou escravo da lei do pecado.

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Footnotes

  1. 7.7 Êx 20.17; Dt 5.21.

But I can hear you say, “If the law code was as bad as all that, it’s no better than sin itself.” That’s certainly not true. The law code had a perfectly legitimate function. Without its clear guidelines for right and wrong, moral behavior would be mostly guesswork. Apart from the succinct, surgical command, “You shall not covet,” I could have dressed covetousness up to look like a virtue and ruined my life with it.

8-12 Don’t you remember how it was? I do, perfectly well. The law code started out as an excellent piece of work. What happened, though, was that sin found a way to pervert the command into a temptation, making a piece of “forbidden fruit” out of it. The law code, instead of being used to guide me, was used to seduce me. Without all the paraphernalia of the law code, sin looked pretty dull and lifeless, and I went along without paying much attention to it. But once sin got its hands on the law code and decked itself out in all that finery, I was fooled, and fell for it. The very command that was supposed to guide me into life was cleverly used to trip me up, throwing me headlong. So sin was plenty alive, and I was stone dead. But the law code itself is God’s good and common sense, each command sane and holy counsel.

13 I can already hear your next question: “Does that mean I can’t even trust what is good [that is, the law]? Is good just as dangerous as evil?” No again! Sin simply did what sin is so famous for doing: using the good as a cover to tempt me to do what would finally destroy me. By hiding within God’s good commandment, sin did far more mischief than it could ever have accomplished on its own.

14-16 I can anticipate the response that is coming: “I know that all God’s commands are spiritual, but I’m not. Isn’t this also your experience?” Yes. I’m full of myself—after all, I’ve spent a long time in sin’s prison. What I don’t understand about myself is that I decide one way, but then I act another, doing things I absolutely despise. So if I can’t be trusted to figure out what is best for myself and then do it, it becomes obvious that God’s command is necessary.

17-20 But I need something more! For if I know the law but still can’t keep it, and if the power of sin within me keeps sabotaging my best intentions, I obviously need help! I realize that I don’t have what it takes. I can will it, but I can’t do it. I decide to do good, but I don’t really do it; I decide not to do bad, but then I do it anyway. My decisions, such as they are, don’t result in actions. Something has gone wrong deep within me and gets the better of me every time.

21-23 It happens so regularly that it’s predictable. The moment I decide to do good, sin is there to trip me up. I truly delight in God’s commands, but it’s pretty obvious that not all of me joins in that delight. Parts of me covertly rebel, and just when I least expect it, they take charge.

24 I’ve tried everything and nothing helps. I’m at the end of my rope. Is there no one who can do anything for me? Isn’t that the real question?

25 The answer, thank God, is that Jesus Christ can and does. He acted to set things right in this life of contradictions where I want to serve God with all my heart and mind, but am pulled by the influence of sin to do something totally different.

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