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O casamento como exemplo

Irmãos, todos vocês entendem a lei de Moisés e, com certeza, sabem que a lei governa a pessoa somente enquanto ela está viva. Por exemplo, uma mulher deve se manter casada com o seu marido enquanto ele viver. Mas, se ele morrer, ela fica livre para casar com quem quiser. Entretanto, se ela casar com outro homem enquanto o marido está vivo, a lei diz que ela é culpada de adultério. Mas, se o marido morrer, ela fica livre da lei do casamento e assim pode se casar de novo e não comete adultério.

Da mesma maneira, meus irmãos, vocês morreram para a lei através do corpo de Jesus Cristo. Agora vocês pertencem àquele que ressuscitou da morte. Nós pertencemos a Cristo, para que possamos ser úteis no serviço de Deus. Porque quando vivíamos de acordo com nossa natureza humana, os nossos desejos pecadores foram despertados pela lei. Eles controlavam nossos corpos e assim nos levavam a morrer espiritualmente. No passado, a lei nos mantinha como prisioneiros. Porém agora estamos livres da lei, pois morremos para ela. Nós não servimos mais a Deus pela maneira antiga, por meio da lei escrita. Agora nós servimos a Deus de maneira nova, por meio do Espírito.

A nossa luta contra o pecado

Não quero com isso dizer que a lei e o pecado sejam a mesma coisa. Não, de maneira nenhuma. Mas a lei era a única maneira de eu vir a saber o que é o pecado. Por exemplo, eu nunca saberia do pecado de desejar o que não me pertence se a lei não dissesse: “Não deseje o que não lhe pertence”(A). Mas, por intermédio do mandamento, o pecado encontrou um jeito de criar em mim toda espécie de cobiça. Mas, sem a lei, o pecado não tem poder. Eu tinha vida sem a lei, antes de conhecer a lei. Mas, quando o mandamento veio, o pecado começou a viver 10 e eu morri espiritualmente. O mandamento era para dar vida, mas me trouxe somente a morte. 11 O pecado encontrou um jeito de me enganar por meio do mandamento. Ele usou o mandamento para me fazer morrer espiritualmente.

12 A lei é santa e o mandamento é santo, reto e bom. 13 Isto quer dizer que aquilo que é bom me conduziu à morte? De maneira nenhuma! O pecado é que usou o que é bom para me conduzir à morte, a fim de que eu pudesse ver como o pecado realmente é. E assim, por meio do mandamento, o pecado se mostrou ainda mais terrível.

O conflito no homem

14 Nós sabemos que a lei é espiritual, mas eu não sou espiritual. O pecado me controla como se eu fosse seu escravo. 15 Eu não entendo aquilo que faço, porque não faço as coisas boas que quero fazer. Ao contrário, faço as coisas más que odeio fazer. 16 Se faço as coisas más que não quero fazer, concordo que a lei é boa. 17 Mas não sou eu que, de fato, faço o mal. É o pecado que vive em mim que o faz. 18 Sim, eu sei que nada de bom vive em mim, isto é, naquela parte de mim que é humana e pecadora. Eu quero fazer o que é bom, mas não faço. 19 Eu não faço as coisas boas que quero fazer. Ao contrário, faço as coisas más que não quero fazer. 20 E, se faço as coisas más que não quero fazer, já não sou eu quem as faz, mas o pecado que vive em mim.

21 Aprendi então esta regra: quando quero fazer o bem, o mal está presente em mim. 22 No meu ser interior, estou de acordo com a lei de Deus. 23 Mas vejo outra lei trabalhando no meu corpo. Ela batalha contra a lei que meu ser interior aprova. Essa outra lei que trabalha no meu corpo é a lei do pecado e ela me faz seu prisioneiro. 24 Que homem tão miserável que sou! Quem poderá me salvar deste corpo que me conduz para a morte? 25 Dou graças a Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.

Assim, em minha mente, sou escravo da lei de Deus, mas naquela parte de mim que é humana e pecadora, sou escravo da lei do pecado.